Remoção cirúrgica das glândulas adenóides da região entre as vias respiratórias e a parte posterior da garganta (nasofaringe). As adenóides alcançam seu tamanho máximo durante a puberdade, momento em que começam a diminuir. Seu crescimento (que no jargão médico se denomina hipertrofia de adenóides) ou sua infecção crônica ocorrem durante a infância, mas sua extração (adenoidectomia) está justificada somente em casos de obstrução nasal persistente e em casos de infecções freqüentes. Trata-se de uma intervenção excepcional em adultos. É necessário permanecer em jejum oito horas antes da operação. Insere-se um tubo respiratório pela boca e garganta do paciente em sono profundo e livre de dores (sob anestesia geral). Insere-se também um pequeno instrumento que vai manter a boca do paciente aberta. Remove-se o tecido adenóide e controla-se o sangramento. Após a cirurgia, o paciente vai permanecer na sala de recuperação até que acorde e esteja apta a respirar com facilidade, tossir e deglutir. Na maioria dos casos, o tempo de permanência no hospital é de 5 a 10 horas. Quando se dá alta ao paciente, o otorrinolaringologista prescreverá o tratamento com antibióticos. Geralmente não é necessário indicar tratamento para dor. Após a intervenção é conveniente o repouso relativo e evitar exercícios bruscos. Nos primeiros dias posteriores a intervenção se deverá seguir uma dieta leve e fria. Há medicamentos como o ácido acetilsalicílico (aspirina) que interferem na coagulação, procure evitá-los, antes e depois da intervenção.