Transtorno Obcessivo-Compulsivo
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Tenho 49 anos, sexo masculino, e sou seguido em consultas de psiquiatria desde 1991. O meu diagnóstico é TOC associado a depressão (secundária?), com grande componente ansiosa. Tive oportunidade de expor aqui o meu caso há alguns meses (na secção "Perguntas sobre Transtorno depressivo") e quero agradecer a todos os profissionais as respostas recebidas. Neste momento fiz, por indicação do psiquiatra por quem sou seguido actualmente, a transição do escitalopram para a vortioxetina. Tal como já me aconteceu em situações anteriores, estou a experimentar, de forma mais intensa, um sintoma que me tem acompanhado desde a adolescência (mesmo antes de iniciar psicofármacos); esse sintoma, que actualmente recebe a designação de "brain zap", parecia ser, há algumas décadas atrás, algo com o qual os profissionais de saúde mental estavam pouco (ou nada) familiarizados. Por exemplo, tentei explicá-lo ao psiquiatra que me seguia em 1993 e ele não fazia a mínima ideia do que eu estava a tentar descrever-lhe. Estava nessa altura a fazer a descontinuação da clomipramina (que me causou a única convulsão que tive na vida), e era uma situação que me causava um considerável sofrimento. Acabei por ir fazer uma TAC com a indicação de "perda momentânea da visão"! Não obstante ser ainda uma hipótese sem comprovação científica definitiva, estas sensações de "choques eléctricos no interior da cabeça" ou de "o cérebro abanar dentro da cabeça", parecem estar relacionadas com perturbações na actividade eléctrica do cérebro, causadas por um desequilíbrio ao nível dos neurotransmissores. Tratam-se, no fundo, de "micro-convulsões", que se restringem a determinadas áreas do cérebro, sem que, contudo, cheguem a manifestar-se (na maioria das vezes) a nível motor, à semelhança do que acontece com as crises epilépticas generalizadas. A minha questão divide-se, assim, em duas partes: 1) Estando eu constantemente a experienciar este tipo de sintoma, e tendo feito EEGs ao longo dos anos que apontam para epilepsia, não deveria eu estar a ser medicado para este problema? 2) E não terão estas "micro-convulsões" efeitos degenerativos a longo prazo, devido à morte de células cerebrais causadas pelas mesmas?
O meu muito obrigado, desde já, pela atenção que este meu questionamento vos possa merecer.
O meu muito obrigado, desde já, pela atenção que este meu questionamento vos possa merecer.
Boa tarde,
As questões que coloca são de extrema relevância e pertinência! Nesse sentido aconselho-o a tentar esclarece-las com o seu médico psiquiatra ou mesmo com o/a médico/a de família.
É importante que se sinta à vontade com os profissionais de saúde, pois só assim se consegue almejar uma boa relação terapêutica baseada na confiança!
Ficar com dúvidas, não faz sentido!
Boa sorte!
As questões que coloca são de extrema relevância e pertinência! Nesse sentido aconselho-o a tentar esclarece-las com o seu médico psiquiatra ou mesmo com o/a médico/a de família.
É importante que se sinta à vontade com os profissionais de saúde, pois só assim se consegue almejar uma boa relação terapêutica baseada na confiança!
Ficar com dúvidas, não faz sentido!
Boa sorte!
Olá, esses sintomas que descreve são comuns na descontinuação de medicamentos como o Escitalopram. Deve colocar ao seu psiquiatra a hipótese de fazer uma descontinuação bastante mais lenta para evitar ter essas dificuldades. Penso que se trata de uma situação desagradável mas de modo nenhum pensar em morte de células cerebrais.
Olá. Compreendo as suas angustias/duvidas, no entanto compreenda que neste contexto eu e todos os outros colegas estamos em desvantagem. Existem outros profissionais que o têm acompanhado (avaliaram, diagnosticaram, intervieram e têm acesso a toda a sua história clinica) que deverão satisfazer as suas interrogações. Se sentir porventura que isso não acontece deverá comunicar de forma assertiva aos profissionais que o estão a acompanhar. Este tipo de busca de resposta não me parece o mais indicado. As melhoras
Boa tarde.
A eu oriento para procurar novas respostas e segundas opiniões, pois a epileppsia nos dias de hoje é tratável, desde que acertem com a medicação adequada que infeizmente só experimentando é que tem a certeza que a mesma lhe prroporciona bem-estar.
Procure outras opiniões médicas.
Ao dipor
A eu oriento para procurar novas respostas e segundas opiniões, pois a epileppsia nos dias de hoje é tratável, desde que acertem com a medicação adequada que infeizmente só experimentando é que tem a certeza que a mesma lhe prroporciona bem-estar.
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