Transtorno Depressivo

8 respostas
O meu filho de 23anos acabou uma relação à 3 anos e entrou em depressão chegando a auto- mutilar-se desde então está a ser seguido por psiquiatria,que lhe prescreve excesso de medicação que até hoje não vejo resultados nenhuns, bem pelo contrário, entrou num transtorno alimentar, está cada vez mais agressivo e depressivo, completamente anti-social e refugiando-se na comida estando com a sua saúde muitíssimo comprometida uma vez que lhe foi diagnosticado apneia do sono grave e ele continua a engordar imenso e a recusar-se ao uso da máscara. Estou desesperada, pois ele só diz que está muito bem assim e que quando tiver que morrer que não se perde nada .. Que me aconselham?
Aconselho que busque a ajuda de um psicólogo, tendo em vista que, embora a medicação possa ajuda a amenizar alguns dos sintomas da depressão, não é suficiente para ajudá-lo a elaborar o luto pelo rompimento do relacionamento.
Cumprimentos
O que descreve é bastante complexo. Julgo que seria importante um reajuste da medicação, possivelmente com outro medico psiquiatra que possa reavaliar a situação. Já está medicado há demasiado tempo para não produzir qualquer tipo de efeito. No entanto, para haver uma mudança efetiva será necessário acompanhamento psicológico de forma a ajudar o seu filho a lidar e superar o sofrimento e registo em que se encontra. Não desistam de o tentar ajudar, é possível com o acompanhamento correto.
Não é fácil, mas a primeira coisa a fazer é mudar o seu relacionamento com ele não parecendo que quer mais que ele esteja bem do que ele próprio. Penso que a psicoterapia é essencial para além da revisão da medição. Mas tem de ser ele a querer conhecer-se e introduzir mudanças sem pressão. Deve ter a noção de que é uma escolha dele. Nesta idade esse passo não é fácil mas de nada serve a insistência nem a zanga. Apenas o apoio às decisões que ele tome por muito que isso custe. E limitando o impacto que elas tem sobre si, não se sujeitando ao que não quer. Pode sempre procurar ajuda para si para lidar com ele enquanto ele não dá o passo.
A medicação deve ser complementada com psicoterapia. Deve recorrer a um psicólogo. A Terapia cognitiva comportamental tem ótimos resultados em situações idênticas ao quadro clínico que descreva. Acredito que após as primeiras consultas ele irá reconhecer o problema. Não desista e persista!
O quadro clinico do seu filho é preocupante e a medicação não vai ajudar a mudar o seu comportamento, antes pelo contrário. Aconselho acompanhamento psicológico e desmame da medicação com supervisão médica em simultâneo numa primeira fase. Acompanhe-o na primeira consulta se necessário e não desista de lhe dar apoio e compreensão no seu sofrimento. Não o critique e manifeste de forma persistente que gosta dele.
Boa tarde,

Desde já peço-lhe que não o julgue ou critique; assim, ele vai ouvindo-a. Ele precisa de alguém que o compreenda, sem julgamentos.
Quanto ao tratamento, aconselho uma terapia complementar - hipnose terapêutica, terapia comportamental, psicoterapia, ou dentro do género.
Irá haver neste fim-de-semana (7 e 8 de Julho de 2018), completamente gratuitas, sessões de hipnose terapêutica, no Porto.
Contudo, ele terá de se sentir bem com o profissional, caso ele não goste, não force, ele precisa de amor, carinho.

Caso não seja do Norte, há também essas sessões gratuitas em Lisboa e no Funchal.

Espero ter ajudado.

Vai tudo correr bem. Confie.
Se é de opinião que o seu filho tem medicação em excesso, porque não pedir uma 2ª opinião? De inicio, acho que a medicação (dado o pico do problema) complementada com Terapia cognitivo comportamental seria o ideal. por fim, a pouco e pouco fazer o desmame da medicação e ficar a ser acompanhado com sessões TCC. Ao dispor.
Olá considero importante iniciar uma psicoterapia, pelo que descreveu. Ao seu dispor

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