Transtorno Bipolar
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Foi-me detectada bipolaridade a quase dez anos...quando tinha apenas dezanove.. na altura estive internada duas semanas para perceberem qual a medicação mais adequada.. mas sinceramente o que mais fiz nessas duas semanas foi dormir pois não tinha ânimo nem vontade de sair da cama... Disseram-me que tinha bipolaridade afectiva... será que esse termo existe? A minha dúvida eh que será que precisarei de alterar a mediação? Pois o meu estado mantém-se... só quero dormir e só me sinto bem na cama... só indo para o trabalho porque tem mesmo de ser pois preciso do dinheiro... mas estou a destruir a minha vida e por consequente o que me rodeia... obrigada pela atenção eh só mais um desabafo
Está a ser acompanhada por alguma especialidade neste momento? Sugiro que seja efetuada uma nova avaliação psiquiátrica juntamente com acompanhamento psicológico. Estando a tomar medicação adequada não devia sentir-se dessa forma. Procure esse apoio pois não é correto viver nesse desânimo que se encontra e, sendo bem acompanhada, terá uma qualidade de vida muito superior!
Além da medicação deveria fazer psicoterapia para eliminar, diminuir ou aprender a viver com os sintomas.
Bom dia. Face ao exposto considero premente que procure a ajuda de um técnico de psicologia de modo a ajudá-la a compreender os seus sintomas e a melhor forma de ultrapassar as suas dificuldades.
Olá penso que deveria fazer psicoterapia independente do diagnóstico que lhe foi feito deve colocar por palavras o que sente e falar de si, do que pensa, do que sente e logo vê como se vai sentindo com todo esse processo. Quanto à medicação terá que ter um psiquiatra que vá acompanhando, o seu estado emocional.
Estimada leitora,
pelo que descreve, são já muitos anos de medicação e pelos vistos sem resultados. Efectivamente por vezes a medicação é importante para aliviar os sintomas e a pessoa conseguir funcionar , mas por si só, não resolve nem ajuda a pessoa a organizar as suas emoções. É por isso, que passado um tempo, ou necessitamos ajustar a medicando porque o corpo já não reage, e voltam os sintomas. Neste sentido, e em casos como o seu, a terapêutica mais adequada deve ser sempre a combinação entre a medicação e a psicoterapia. A psicoterapia ajudá-la-á a compreender se melhor e a perceber melhor a origem dessa desordem emocional, e desta forma controla-la.
Ao dispor para alguma questão adicional.
Com os melhores cumprimentos,
Maria de Jesus candeias
pelo que descreve, são já muitos anos de medicação e pelos vistos sem resultados. Efectivamente por vezes a medicação é importante para aliviar os sintomas e a pessoa conseguir funcionar , mas por si só, não resolve nem ajuda a pessoa a organizar as suas emoções. É por isso, que passado um tempo, ou necessitamos ajustar a medicando porque o corpo já não reage, e voltam os sintomas. Neste sentido, e em casos como o seu, a terapêutica mais adequada deve ser sempre a combinação entre a medicação e a psicoterapia. A psicoterapia ajudá-la-á a compreender se melhor e a perceber melhor a origem dessa desordem emocional, e desta forma controla-la.
Ao dispor para alguma questão adicional.
Com os melhores cumprimentos,
Maria de Jesus candeias
Antes de mais queria deixar-lhe os meus melhores pensamentos para a luta que tem travado. A Bipolaridade é uma condição muito específica da saúde humana e é também um desafio constante ao paciente e à equipa médica que acompanhará este ao longo da sua vida.
O meu conselho vai no sentido de a/o incentivar a falar com o seu médico psiquiatra no sentido de perceber se há espaço nesta altura do tratamento para ajustes na medicação. A Bipolaridade requer um equilíbrio específico na medicação e esse equilíbrio é frágil, portanto, é sensível aos vários elementos externos do dia-a-dia. Por vezes e em certas alturas, a medicação, para bem do paciente, é mais forte.
O que eu sei de facto é no sentido de o/a ajudar: Com base nos resultados que observo com os meus pacientes com a sua condição ou com outras mais severas, é que o binómio psiquiatra/psicólogo é fundamental. Não é imediato mas é certo que o acompanhamento dos dois, concomitantemente de alguns bons hábitos, como desporto ligeiro, meditação e uma boa alimentação, tem excelentes resultados. Portanto, apesar da sua condição é possível que se encontrem melhorias na condição de vida. Atentamente e ao dispor,
MjP
O meu conselho vai no sentido de a/o incentivar a falar com o seu médico psiquiatra no sentido de perceber se há espaço nesta altura do tratamento para ajustes na medicação. A Bipolaridade requer um equilíbrio específico na medicação e esse equilíbrio é frágil, portanto, é sensível aos vários elementos externos do dia-a-dia. Por vezes e em certas alturas, a medicação, para bem do paciente, é mais forte.
O que eu sei de facto é no sentido de o/a ajudar: Com base nos resultados que observo com os meus pacientes com a sua condição ou com outras mais severas, é que o binómio psiquiatra/psicólogo é fundamental. Não é imediato mas é certo que o acompanhamento dos dois, concomitantemente de alguns bons hábitos, como desporto ligeiro, meditação e uma boa alimentação, tem excelentes resultados. Portanto, apesar da sua condição é possível que se encontrem melhorias na condição de vida. Atentamente e ao dispor,
MjP
Bom dia, sugiro que fale com o seu médico para avaliar a situação e ver se é necessário alterar/ajustar a medicação, assim como ter acompanhamento psicológico.
Cumprimentos
Maria José Canavarro
Cumprimentos
Maria José Canavarro
Boa noite. Concordo com os colegas. Deverá fazer psicoterapia e rever medicação com psiquiatra.
Mjcosmepsi@gmail.com
Mjcosmepsi@gmail.com
O termo usado é doença afectiva bipolar. Se sente muita sonolência e dificuldades em gerir o seu dia-a-dia provavelmente estará a necessitar de um ajuste de terapêutica. Deve ser reavaliada de forma a poder falar com um psiquiatra sobre os sintomas e se poderá ou não ter essa doenca e também encontrar um acompanhamento que permita ir reequilibrando a terapêutica.
Também pode beneficiar de um acompanhamento psicoterapêutico após estabilização clínica.
Também pode beneficiar de um acompanhamento psicoterapêutico após estabilização clínica.
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