Terapia de casal

9 respostas
Boa tarde. Desde há cerca de 2 meses o meu companheiro (atualmente reformado da função publica) veio viver comigo e com meu filho. Tudo começou quando eu pedi algum apoio ao meu companheiro para que tivesse algum cuidado na organização da casa.Desde então, têm surgido alguns conflitos em virtude do meu companheiro se negar a manter organizada a casa com a justificação de que se o meu filho não arruma, ele também não o fará. O meu filho com 17 anos, frequenta uma escola profissional com horários bastantes preenchidos e por isso, pouco tempo lhe resta para dedicar a tarefas caseiras (sai de casa de manhã e entra em casa na hora de jantar), "obrigando-o" eu a deixar pelo menos os espaços comuns organizados. Esta situação tem vindo a interferir no nosso relacionamento uma vez que o meu companheiro fica irritado facilmente e argumenta que se eu não tenho mais tempo livre e não tenho mais rentabilidade no meu trabalho (sou trabalhadora independente), porque não sei educar o meu filho. . O que me aconselham? Muito obrigada.
Cara senhora
São realmente desagradáveis certas acusações. Sugiro que se sentem a conversar, definam tarefas que possam ser assumidas e cumpridas por cada elemento.
Caso não funcione aconselho terapia familiar
Ao dispor
Bom dia!

É importante conversarem sobre o papel de cada um na casa e, naturalmente, na relação ou nas relações. A terapia de casal, focada na vossa relação, ou a terapia familiar, colocando os três na equação, é uma possibilidade que deve considerar.

O seu companheiro, com uma visão própria da vida (por exemplo, o modo de estar numa relação, o papel de cada um numa relação, o modo de distribuição de tarefas e a forma de educar os filhos), entrou num espaço desconhecido, onde já existiam regras e dinâmicas próprias, e é natural que assuma uma posição crítica sobre o modo de funcionamento de tudo. Se fosse ao contrário, da sua parte muito provavelmente também haveria uma reação crítica (não propriamente da mesma forma). Portanto, em parte, trata-se de conseguirem comunicar para se ajustarem perspectivas. Agora com três pessoas há um novo sistema, logo as dinâmicas têm de ser negociadas. Reitero, se não conseguirem sozinhos, procurem ajuda de um psicólogo: terapia de casal / familiar.

Ao dispor.
Bom dia. Vejo que têm tido dificuldade em manter um dialogo na definição de distribuição de tarefas.
Sentem-se e falem abertamente do que cada um espera ou esperava da relação. Estabeleçam regras e metas.
Caso não o consigam procurem terapia de casal. Costuma resultar.
Ao seu dispor.
Olá,
Compreendo que se sinta preocupada com esta situação na sua família.
Pelo que conta o seu companheiro foi viver consigo há pouco tempo (cerca de dois meses), portanto estarão ainda numa fase de adaptação a esta nova situação. De qualquer modo, uma vez que estão a ter algumas dificuldades fez muito bem em pedir ajuda para lidar com esta sua nova realidade.
O diálogo entre os membros da família é aqui fundamental. Deve expor assertivamente ao seu companheiro e filho o que está a pensar e sentir e explicar como gostaria que as coisas se passassem futuramente, e seguidamente ouvir também o que eles têm dizer sobre o assunto. Depois desta conversa franca e aberta devem negociar os papéis e tarefas de cada um na organização do espaço doméstico. Eventualmente falarem sobre esta situação apenas uma vez não chegará e será necessário reforçar a questão.
Por outro lado vocês são uma família recém formada, a viver num espaço comum, será muito importante criarem laços entre os três. Criem situações agradáveis para viverem a três, como passeios, hobbies, tarefas partilhadas, para que tudo isto reforce os laços afectivos e diminua a conflitualidade.
Espero ter sido útil.
Caso necessite de algo mais da minha parte, estou ao seu dispor.
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Bom dia! Não conhecendo o seu marido mas sabendo que a reforma é uma nova fase da vida à qual terá que se adaptar, possivelmente o seu marido sentirá um vazio que terá que preencher pois estava habituado a uma rotina diária que terminou e que há 2 meses começou a ser diferente.
Por outro lado, existe a necessidade de partilha de tarefas domésticas que poderão também passar pelo seu filho nomeadamente "fazer a cama dele, por exemplo " e "arrumar a roupa dele", que poderão por um lado ajudá-la como também estará a promover a autonomia e responsabilidade ao filho.
De qualquer forma julgo que a comunicação é fundamental pelo que deve também perceber como o seu marido se sente em relação à última alteração da vida dele (reforma) e possivelmente e porque não procurarem ajuda terapêutica a nível familiar...
Felicidades!
Boa tarde!
Descreve problemas relacionados com a vossa dinâmica familiar, numa fase de mudanças no vosso dia-a-dia e da adaptação que lhe está inerente.
O querer comunicar e encontrar soluções que sejam viáveis para todos os elementos da família deve ser uma prioridade vossa.
No entanto, e porque estas questões são delicadas e envolvem emoções e sentimentos, beneficiariam de terapia de casal e familiar.
Nada a acrescentar. concordo com as opiniões dos colegas. Antes de mais tentar o diálogo entre a família...se não resultar procurar ajuda profissional.
Ao dispôr!
Determinadas etapas do desenvolvimento das relações podem ser muito desafiantes. Na sua questão expõe várias, nomeadamente, a transição para a vida em comum, a reforma (pelo menos de um dos elementos do casal) e o crescimento dos filhos. Estas etapas, que são normativas e expectáveis, podem, apesar disso, trazer conflitos para a relação de casal que são dirigidos para questões concretas como as tarefas, mas que dizem respeito à relação. Pode vir a ser necessário, no caso da situação se manter ou agudizar, discutir isto com um profissional que, neste caso, deve ser especializado no tratamento de questões familiares e do casal. Que tudo lhe corra bem.
São situações sempre muito desagradáveis Para que não evolua aconselho uma terapia de casal Deste modo poderão chegar a alguns entendimentos
Ao dispor
Rita Bicha Castelo

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