Relaciono-me com uma pessoa que, no meu entendimento, tem alguns traços de transtorno de narcisismo.
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Relaciono-me com uma pessoa que, no meu entendimento, tem alguns traços de transtorno de narcisismo. Consegui convence-lo a ir a uma consulta de psiquiatria (dado que não reconhece o problema), onde o psiquiatra me disse, no final da consulta (não acompanhei a consulta), que a pessoa em questão tinha um grau de empatia muito baixo, com traços de psicopatia. Não voltei a falar com o médico, mas acreditando no que me disse a pessoa, teve alta relativamente às consultas.
Dado que a pessoa em questão vive uma realidade que não existe (a forma de ver as coisas é disfuncional) e nunca admite culpa em nada do que faz, qual é a melhor forma de ser ajudada? Pois acredito que, como vê as coisas de maneira diferente, também as conte de maneira diferente. Acompanha-la nas consultas tambem não resulta, porque já tentei e depois ela usa o que digo contra mim ou fica chateada pelo é dito. Dado que o psiquiatra em questão falava mais do que ouvia, pode um psicólogo ajudar, no sentido a que "obriga" a pessoa a falar e a refletir sobre o que diz? Com mais dialogo pode ser mais fácil chegar a um diagnóstico? Qual é o melhor tratamento para estes casos? Qualquer psicólogo está preparado para diagnosticar transtornos de personalidade? (estamos a falar de uma pessoa com um comportamento fora de casa completamente diferente do comportamento que tem com a família) Temos filhos em comum e o relacionamento futuro com eles é a minha principal preocupação e o motivo pelo qual a quero ajudar. Obrigada pela vossa atenção e disponibilidade.
Dado que a pessoa em questão vive uma realidade que não existe (a forma de ver as coisas é disfuncional) e nunca admite culpa em nada do que faz, qual é a melhor forma de ser ajudada? Pois acredito que, como vê as coisas de maneira diferente, também as conte de maneira diferente. Acompanha-la nas consultas tambem não resulta, porque já tentei e depois ela usa o que digo contra mim ou fica chateada pelo é dito. Dado que o psiquiatra em questão falava mais do que ouvia, pode um psicólogo ajudar, no sentido a que "obriga" a pessoa a falar e a refletir sobre o que diz? Com mais dialogo pode ser mais fácil chegar a um diagnóstico? Qual é o melhor tratamento para estes casos? Qualquer psicólogo está preparado para diagnosticar transtornos de personalidade? (estamos a falar de uma pessoa com um comportamento fora de casa completamente diferente do comportamento que tem com a família) Temos filhos em comum e o relacionamento futuro com eles é a minha principal preocupação e o motivo pelo qual a quero ajudar. Obrigada pela vossa atenção e disponibilidade.
Boa noite,
A psicoterapia é altamente recomendada como coadjuvante ou em alternativa nos casos de perturbações da personalidade.
Se a pessoa em causa estiver aberta e motivada já é um caminho.
Recomendo vivamente!
Ao dispôr!
Melhores cumprimentos,
A psicoterapia é altamente recomendada como coadjuvante ou em alternativa nos casos de perturbações da personalidade.
Se a pessoa em causa estiver aberta e motivada já é um caminho.
Recomendo vivamente!
Ao dispôr!
Melhores cumprimentos,
Boa tarde.
Neste caso a psicoterapia é fundamental e faz todo o sentido.
Para tornar o processo terapêutico mais rico é importante aliar à psicoterapia consultas de psiquiatria.
Espero ter ajudado.
Neste caso a psicoterapia é fundamental e faz todo o sentido.
Para tornar o processo terapêutico mais rico é importante aliar à psicoterapia consultas de psiquiatria.
Espero ter ajudado.
Boa noite. O diagnóstico de uma perturbação de personalidade requer uma avaliação extensa, muitas vezes recorrendo a testes psicológicos formais e também através do acompanhamento próximo do doente para perceber os seus comportamentos.
Em muitos casos é fundamental que a psiquiatria e a psicologia trabalhem em conjunto, portanto no seu caso penso que deve recorrer também a psicoterapia.
Felicidades e tudo a correr bem.
Cumprimentos
Diana Silva
Em muitos casos é fundamental que a psiquiatria e a psicologia trabalhem em conjunto, portanto no seu caso penso que deve recorrer também a psicoterapia.
Felicidades e tudo a correr bem.
Cumprimentos
Diana Silva
Boa tarde. Seria importante a própria pessoa procurar ajuda especializada junto de um Psicólogo. Para isso, a mesma teria de estar disponível e motivada para o acompanhamento. O diagnóstico requer de uma avaliação pormenorizada e de uma intervenção adaptada às necessidades da pessoa. A terapia irá permitir o autoconhecimento, ajudar na identificação e controlo das emoções, melhorar o comportamento e as relações a nível interpessoal. Cumprimentos, Vera Faria.
Boa tarde!! A psicoterapia irá contribuir no sentido que irá ajustar o desenvolvimento do processo terapeutico às características (pontos fortes e menos fortes) do cliente. Será um ótimo complemento à especialidade médica. Contudo, importa referir que, para qualquer problema de saúde mental, o processo terapêutico depende também da motivação do cliente para a mudança - que aqui poderá estar ausente. Em momento algum um técnico obriga o cliente a dizer ou fazer algo, apenas o orienta no sentido da sua melhoria. Há técnicos (quer na psicologia, quer na psiquiatria) com maiores ou menores competências para casos como este em específico. Espero ter ajudado!
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