Peturbações do comportamento
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O meu pai de 73 anos era uma pessoa que dominava a informática, um verdadeiro atleta com mais força e ginástica que eu com 38 anos, pessoa de discurso fluído e bastante refilão. Este ano ocorreram vários situações desagradáveis , morte de familiares e obrigados a mudar de casa ao final de 45 anos na mesma residência. Quando tudo estava resolvido e após encontrar uma nova morada com condições excelentes , em menos de 3 semanas o meu deixou de falar, apenas repete as palavras dos outros, passou a ter falta de força motora , deixou de conduzir, não mexe no computador, esquece tudo, fica no vazio parado , perdido e com tremores de mão quando e obrigado a interagir! Chego a pensar que um AVC estava a desenvolver mas o médico de família diz que e stress e falta de descanso. Ja passou dois meses e continua a situação. Começo em pensar em Alzeimer ou demência! Que ajuda posso procurar?
Tendo em conta a sintomatologia que descreve, recomendo vivamente a marcação de consulta de Neurologia e também de Neuropsicologia. Estas duas especialidades poderão, em conjunto, avaliar as competências cognitivas do seu pai e o seu estado emocional, permitindo o estabelecimento de um diagnóstico diferencial e a definição de um plano de tratamento. Cumprimentos, Manuela Cameirão
Bom dia,
Deverá marcar com máxima brevidade consulta de neurologia. Pela sintomatologia descrita e particularmente pela perda de autonomia que refere, deverá ser avaliado o mais rápido possível. O neurologista irá solicitar seguramente exames de imagem (TAC ou RM), análises e eventualmente avaliação neuropsicológica (tem que ser prescrita pelo neurologista), onde se poderão rastrear se todas estas alterações possuem um componente emocional ou se há um reverso neuropatológico que justifique as mesmas. Espero ter sido útil. Maria Fonseca
Deverá marcar com máxima brevidade consulta de neurologia. Pela sintomatologia descrita e particularmente pela perda de autonomia que refere, deverá ser avaliado o mais rápido possível. O neurologista irá solicitar seguramente exames de imagem (TAC ou RM), análises e eventualmente avaliação neuropsicológica (tem que ser prescrita pelo neurologista), onde se poderão rastrear se todas estas alterações possuem um componente emocional ou se há um reverso neuropatológico que justifique as mesmas. Espero ter sido útil. Maria Fonseca
Pode estar a desenvolver uma depressão grave, ou pode estar a iniciar uma doença de Alzheimer, ou outro tipo de demência. Eu acho que o psiquiatra é o profissional de eleição porque é o único a quem compete medicar depressões graves. Pode diagnosticar também demências, embora aí seja por vezes necessária a colaboração do neurologista e do neuropsicólogo.
Boa tarde,
Em primeiro lugar acho que deve confrontar novamente o médico de família com a situação e explicar/expôr claramente a situação. Não deve aceitar de animo leve uma resolução com a qual não concorda. Deve expôr com veemência as suas duvidas até conseguir ter uma resposta satisfatória e que lhe faça sentido. Um profissional sério, responsável e competente tem por obrigação esclarecer os seus pacientes e é isso que deve exigir. Bem haja
Em primeiro lugar acho que deve confrontar novamente o médico de família com a situação e explicar/expôr claramente a situação. Não deve aceitar de animo leve uma resolução com a qual não concorda. Deve expôr com veemência as suas duvidas até conseguir ter uma resposta satisfatória e que lhe faça sentido. Um profissional sério, responsável e competente tem por obrigação esclarecer os seus pacientes e é isso que deve exigir. Bem haja
Deverá consultar um psiquiatra, idealmente com especialização em gerontologista. O quadro que descreve pode passar por um conjunto de causas físicas e psicológicas/psiquiatricas. As melhoras
Boa noite, o caso que me descreve é me particularmente familiar. Estou presentemente a acompanhar um cliente com uma história similar. O que acontece, é que uma possivel depressão tem o potencial de impulcionar um processo demencial (parece-me o caso). Existe um caminho a percorrer no sentido de manter as competencias preservadas e desenvolver outras. Ao seu dispor
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