Pensamento obsessivo
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Tenho pensamento obsessivo e muitas vezes paranóico.. Sempre tive... 2 anos em psicoterapia em diferentes psicologos e isto não muda... Ja virei a minha infância ao contrario, não posso meditar pois aumenta a minha sensação de despersonalização, não tenho traumas nem fobias... não ha nada a fazer a teraia cognitivo comportamental não funciona de todo pois a minha mente apodera-se de mim.. A terapia ainda me desgasta mais mentalmente e custa-me muito financeiramente pagar as consultas. gostava de um psicologo honesto que me diga a verdade, em muitos casos a psicoterapia não resolve certo? Tenho uma coleção de sintomas de ansiedade mas todos moderados nada extremo... Não quero antidepressivos... O melhor é aceitar esta condição afinal de contas ha coisas bem piores certo? Mais vale ansioso com algum dinheiro no bolso que ansioso sem um tostão xD
Muito boa tarde.
Tal como qualquer psicólogo lhe dirá: isso é sempre uma escolha sua. Se prefere continuar à procura - encontrar!- um psicólogo ou terapeuta que o ajude, ou não investir mais e continuar como está. São sempre escolhas nossas. Se há algum psicólogo ou psicoterapeuta que o possa ajudar... acredito que sim. Mas também sei que para se ser ajudado é fundamental uma série de factores que interferem na terapia: não só o tipo de terapia, como refere; a aliança terapêutica; o comprometimento com a terapia; o querer realmente mudar; sentir/saber que aquele é o caminho para si (e pelo que percebi não sentiu isso nas terapias que fez. Ou porque não eram realmente, ou porque não acreditou na possibilidade de mudança). Como percebo pelo seu texto, sabe que o ego / mente determina os nossos pensamentos. Se a mensagem da nossa mente é que algo não resulta, há sérias probabilidades de não resultar.
Como eu referi no início: tudo são nossas escolhas, e somos livres de escolher o que nos faz melhor.
Bem haja. Um abraço.
Tal como qualquer psicólogo lhe dirá: isso é sempre uma escolha sua. Se prefere continuar à procura - encontrar!- um psicólogo ou terapeuta que o ajude, ou não investir mais e continuar como está. São sempre escolhas nossas. Se há algum psicólogo ou psicoterapeuta que o possa ajudar... acredito que sim. Mas também sei que para se ser ajudado é fundamental uma série de factores que interferem na terapia: não só o tipo de terapia, como refere; a aliança terapêutica; o comprometimento com a terapia; o querer realmente mudar; sentir/saber que aquele é o caminho para si (e pelo que percebi não sentiu isso nas terapias que fez. Ou porque não eram realmente, ou porque não acreditou na possibilidade de mudança). Como percebo pelo seu texto, sabe que o ego / mente determina os nossos pensamentos. Se a mensagem da nossa mente é que algo não resulta, há sérias probabilidades de não resultar.
Como eu referi no início: tudo são nossas escolhas, e somos livres de escolher o que nos faz melhor.
Bem haja. Um abraço.
Boa tarde,
A investigação mostra-nos que 60% da nossa felicidade depende nós próprios, o que significa que muito podemos e devemos fazer para a alcançar!
A vida e viver não é fácil e na caminhada haverá sempre tomadas de decisão e escolhas!
Não desista, faça as suas!
Boa sorte.
Ao dispor!
Melhores cumprimentos
A investigação mostra-nos que 60% da nossa felicidade depende nós próprios, o que significa que muito podemos e devemos fazer para a alcançar!
A vida e viver não é fácil e na caminhada haverá sempre tomadas de decisão e escolhas!
Não desista, faça as suas!
Boa sorte.
Ao dispor!
Melhores cumprimentos
Bem haja.
A investigação, sobretudo, estudos de seguimento ('follow-up') sugerem que psicoterapias diferentes têm níveis de eficácia diferente e a psicoterapia cognitivo-comportamental é concensualmente tida como uma terapia de curto-médio prazo, para um leque de questões específicas.
Agora, há um par de pontos que convém serem reflectidos:
- Nem todos os psicólogos são psicoterapeutas e entre psicólogos não psicoterapeutas, muitos terão uma formação complementar em técnicas ou temas de psicoterapia mas que não faz destes psicoterapeutas;
- Para condições mórbidas e crónicas a psicoterapia pode ser mais aconselhável do que a prática de aconselhamento psicológico que é comum a todos os psicólogos.
As próprias sociedades de psicoterapia poderão encaminhar alguém para um psicoterapeuta credenciado. Recentemente, a própria Ordem dos Psicólogos Portugueses já diferencia os seus membros e disponibiliza informações sobre psicólogos psicoterapeutas.
Geralmente, é possível que uma dada psicoterapia não seja apropriada para um dado cliente e, por isso, o encaminhar ou o procurar de outra modalidade psicoterapêutica poderá ser o ideal. Algumas modalidades de psicoterapia poderão ser longas mas ter efeitos robustos e duradoiros.
Ouso, também, dizer que não tem que aceitar ou deixar de aceitar a condição que possa ter. Uma mudança, uma autêntica mudança, surge quando alguém se compromete com um dado resultado. Se não aceita a condição e procurar outra modalidade terapêutica, estou confiante de que poderá encontrar uma solução adequada e mudar os aspectos que forem propícios para mudar. Se não aceitar, também é certo que poderá viver com a condição, quiçá com uma visão diferente da mesma.
O problema das remissões das condições mórbidas é que poderão não ser totais; são remissões que acontecem, mas, em determinados casos, não o chegam a ser totalmente. O importante é ter os recursos necessários e manejá-los para que não se calque os limites que se achou não deverem ser calcados.
O tratamento psicofarmacológico a par de psicoterapia é uma boa ajuda. Habitualmente, uma posologia do fármaco adequada ao trabalho psicoterapêutico ajuda à consolidação dos ganhos terapêuticos ao delimitar a interferência de emoções e cognições mais disruptivas na terapia. É comum que o desmame do fármaco acompanhe o processo de psicoterapia quando o psiquiatra e o psicoterapeuta trabalham em conjunto.
Votos que corra tudo pelo melhor.
Melhores cumprimentos.
A investigação, sobretudo, estudos de seguimento ('follow-up') sugerem que psicoterapias diferentes têm níveis de eficácia diferente e a psicoterapia cognitivo-comportamental é concensualmente tida como uma terapia de curto-médio prazo, para um leque de questões específicas.
Agora, há um par de pontos que convém serem reflectidos:
- Nem todos os psicólogos são psicoterapeutas e entre psicólogos não psicoterapeutas, muitos terão uma formação complementar em técnicas ou temas de psicoterapia mas que não faz destes psicoterapeutas;
- Para condições mórbidas e crónicas a psicoterapia pode ser mais aconselhável do que a prática de aconselhamento psicológico que é comum a todos os psicólogos.
As próprias sociedades de psicoterapia poderão encaminhar alguém para um psicoterapeuta credenciado. Recentemente, a própria Ordem dos Psicólogos Portugueses já diferencia os seus membros e disponibiliza informações sobre psicólogos psicoterapeutas.
Geralmente, é possível que uma dada psicoterapia não seja apropriada para um dado cliente e, por isso, o encaminhar ou o procurar de outra modalidade psicoterapêutica poderá ser o ideal. Algumas modalidades de psicoterapia poderão ser longas mas ter efeitos robustos e duradoiros.
Ouso, também, dizer que não tem que aceitar ou deixar de aceitar a condição que possa ter. Uma mudança, uma autêntica mudança, surge quando alguém se compromete com um dado resultado. Se não aceita a condição e procurar outra modalidade terapêutica, estou confiante de que poderá encontrar uma solução adequada e mudar os aspectos que forem propícios para mudar. Se não aceitar, também é certo que poderá viver com a condição, quiçá com uma visão diferente da mesma.
O problema das remissões das condições mórbidas é que poderão não ser totais; são remissões que acontecem, mas, em determinados casos, não o chegam a ser totalmente. O importante é ter os recursos necessários e manejá-los para que não se calque os limites que se achou não deverem ser calcados.
O tratamento psicofarmacológico a par de psicoterapia é uma boa ajuda. Habitualmente, uma posologia do fármaco adequada ao trabalho psicoterapêutico ajuda à consolidação dos ganhos terapêuticos ao delimitar a interferência de emoções e cognições mais disruptivas na terapia. É comum que o desmame do fármaco acompanhe o processo de psicoterapia quando o psiquiatra e o psicoterapeuta trabalham em conjunto.
Votos que corra tudo pelo melhor.
Melhores cumprimentos.
Boa tarde!
Se estabelecermos aqui um paralelo com os médicos facilmente entendemos que os psicólogos também têm como objetivo principal ajudar a melhorar o estado de saúde de quem os procura. No entanto, e tal como acontece com a medicina, há vários e diferentes fatores que contribuem para o sucesso das terapias.
De forma simplista, generalista e sem conhecer o seu caso, dir-lhe-ia que ainda que possa sentir pouco o resultado da psicoterapia provavelmente a sua condição de saúde psicológica seria mais débil se não tivesse qualquer acompanhamento.
Se estabelecermos aqui um paralelo com os médicos facilmente entendemos que os psicólogos também têm como objetivo principal ajudar a melhorar o estado de saúde de quem os procura. No entanto, e tal como acontece com a medicina, há vários e diferentes fatores que contribuem para o sucesso das terapias.
De forma simplista, generalista e sem conhecer o seu caso, dir-lhe-ia que ainda que possa sentir pouco o resultado da psicoterapia provavelmente a sua condição de saúde psicológica seria mais débil se não tivesse qualquer acompanhamento.
Olá ,
Se fazermos a avaliação aqui com os médicos facilmente entendemos que os psicólogos também têm como objetivo principal ajudar no estado de saúde do paciente que nos procura,como acontece também na medicina existe vários motivos que contribuem para o sucesso da terapia em questão . No entanto convém continuar sempre por algum tempo com a terapia de forma a vermos os resultados que pretendemos , apesar de o paciente não sentir ou ver os resultados que esperava ver . Sem ajuda de um profissional dificilmente também terá a sua vida mais liberta desses comportamentos.
Se fazermos a avaliação aqui com os médicos facilmente entendemos que os psicólogos também têm como objetivo principal ajudar no estado de saúde do paciente que nos procura,como acontece também na medicina existe vários motivos que contribuem para o sucesso da terapia em questão . No entanto convém continuar sempre por algum tempo com a terapia de forma a vermos os resultados que pretendemos , apesar de o paciente não sentir ou ver os resultados que esperava ver . Sem ajuda de um profissional dificilmente também terá a sua vida mais liberta desses comportamentos.
Procura muito validar aquilo que está convencido. Então é isso que vai obter.
O trabalho funciona em equipa e resulta.
Existem excelentes profissionais e a sintomatologia que descreve entra em remissão se persistir num mesmo terapeuta que empatize e acreditar na mudança.
Boa sorte.
O trabalho funciona em equipa e resulta.
Existem excelentes profissionais e a sintomatologia que descreve entra em remissão se persistir num mesmo terapeuta que empatize e acreditar na mudança.
Boa sorte.
Existem várias abordagens psicoterapêuticas, com resultados diferentes. A Terapia EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) poderá ser eficaz no tratamento dos sintomas que refere. Caso tenha interesse em obter mais informações, poderá consultar a página da associação de EMDR em Portugal, onde tem a lista dos terapeutas credenciados.
Bom dia. As terapias são escolhas pessoais .A pessoa tem que acreditar na terapia e ter confiança no terapeuta. Ter motivação para a mudança, o que não é fácil e demora tempo.
Se acha que o caminho é esse . Aceite o que tem, e aprende a conviver com a sua ansiedade.
Os meus cumprimentos.
Se acha que o caminho é esse . Aceite o que tem, e aprende a conviver com a sua ansiedade.
Os meus cumprimentos.
Especialistas
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Todos os conteúdos publicados no Doctoralia.com.pt, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.