Olá tenho 29 anos, e entrei recentemente em uma relação acontecesse que com o tempo fui sabendo algu

5 respostas
Olá tenho 29 anos, e entrei recentemente em uma relação acontecesse que com o tempo fui sabendo algumas coisas do passado da minha namorada, algo que ela admite e não tem problemas a falar sobre isso, o problema é que eu não estou a saber lidar isto porque ela mantem muitos ex namorados e pessoas que esteve presentes na vida dela e dou por mim a comparar-me com pessoas que ela esteve como se não fosse suficiente para ela e apesar de acreditar que ela realmente gosta de mim acabo por imaginar o que ela teve, pesquisei sobre isso e penso que tenho ciumes retroativos , acabando por a confrontar várias vezes e a ultima semana tem sido desgastante porque pensamos de forma muito diferente e sempre que tento dialogar com ela penso que para ter mais certezas que ela gosta de mim ela entende como um ataque e amua.
E por vezes sinto que ela ainda tem medo de mostrar que namora comigo e isso só ajuda a fazer 'filmes' da minha cabeça. E acabo por não estar a confiar aparentemente sem razão para tal.
 Sara Saramago Geraldes
Psicólogo
Lisboa
O ciúme está ligado com a autoestima e com a insegurança. Uma relação saudável é baseada numa comunicação fluída e positiva. É fundamental que haja abertura para partilhar com a pessoa parceira o que nos incomoda, as nossas inseguranças e os nossos limites, contudo, se essas inseguranças persistem é importante que individualmente se trabalhe a autoestima e a insegurança. A consulta de psicologia é um recurso privilegiado onde é possível trabalhar estas e outras questões.
Boa tarde. A presença constante de ciúme pode desgastar a relação e comprometer o bem-estar físico e mental dos elementos do casal. Se a sua insegurança permanece apesar de na sua opinião não existir razão para tal, torna-se importante procurar ajuda profissional. O Psicólogo irá ajudá-lo nas questões relacionadas com a visão de si próprio, com a sua autoestima, insegurança, entre outras questões que poderão estar na razão do seu ciúme. Converse com a sua namorada acerca dos seus receios, angústias e inseguranças. Tenham uma comunicação aberta e saudável sobre os assuntos que vos incomodam e preocupam e se fizer sentido para ambos, podem procurar um Terapeuta de Casal. Cumprimentos, Vera Faria
 Alves Ribeiro
Psicólogo
Setúbal
Olá!
Espero que se encontre bem.
Compreendo que deva estar a sofrer muito com esta situação e a colocar em risco a relação que é tão preciosa para si.
Um dos pilares de qualquer relação é a comunicação.
Refere que a sua namorada fica amuada e se sente atacada quando tenta dialogar com ela.
Será se tem conseguido comunicar de forma assertiva com a sua namorada?
Já parou para refletir que é consigo que a sua namorada escolheu estar?
A sua namorada está consigo, é na vossa relação que deveria investir os seus esforços.
Pelo seu relato, e pelas dificuldades apresentadas em gerir a situação; julgo que seria valioso para si, procurar apoio psicológico o quanto antes; para trabalhar questões como assertividade na comunicação, trabalhar a sua autoestima, a empatia, valorização pessoal…
Se continuar com os mesmos pensamentos, comportamentos e dificuldades, irá continuar a fazer “filmes” e estará a danificar a sua relação.
Ter apoio psicológico é investir no seu bem-estar emocional.
Cuide de si.
Um abraço!
Dra. Liliana Rocha
Psicólogo
Sintra
Boa tarde, quando se inicia um relacionamento afectivo é importante ter como bases: a verdade, o respeito e o diálogo e acima de tudo, estar no PRESENTE. Também é importante ter um bom auto-conhecimento, que permita saber quem somos, quais os nossos traumas passados e as coisas que possam ainda não estar bem resolvidas e devidamente amadurecidas. Perceber as causas da inseguranças é um trabalho interno e necessário, que se faz através de estudo e de psicoterapia. Estar consciente quais as siatuações que despoletam esses sentimentos, promover um diálogo calmo e maduro sem ataques e onde refere coo se sente face a determinados comportamentos ou situações, é de extrema importância. O dialogo deve ser feito para falar de como se sente (situações positivas ou negativas) e não para acusar ou coagir a outra pessoa a fazer ou ter o que desejariamos. Caso entenda que tem mais a ver consigo e não com a sua namorada, recomendo fortemente a procura de um psicologo, para poder conhecer-se melhor e resignificar questões antigas. Espero ter ajudado, cumprimentos, Liliana Rocha, psicóloga clínica
Olá, obrigada por partilhar o que está a sentir com tanta honestidade. O que descreve é uma experiência emocional muito mais comum do que se imagina, e é importante reconhecer a sua coragem em olhar para isso de frente. Ter ciúmes do passado de alguém — o chamado "ciúme retroativo" — pode ser muito desgastante, tanto para quem sente como para a relação, especialmente quando não se consegue compreender exatamente o porquê de essa insegurança surgir.
Pelo que partilha, percebe-se que há sentimentos de comparação, de dúvida e de necessidade de confirmação, mesmo quando há sinais de que a sua namorada está envolvida e é honesta consigo. E o facto de ela manter contacto com pessoas do passado pode acabar por acionar ainda mais essas inseguranças, não porque ela esteja a fazer algo de errado, mas porque dentro de si há um medo de não ser suficiente, de ser trocado, ou de não conseguir corresponder.
Isso não significa que não confia nela — muitas vezes, o problema não é a confiança no outro, mas a insegurança que temos em relação a nós mesmos. O desejo constante de obter garantias e certezas pode acabar por gerar tensão e desgaste na relação, mesmo sem intenção. Quando tenta conversar para se sentir mais seguro e ela entende como um ataque, isso mostra que os dois estão a falar de lugares diferentes: você está a tentar aliviar uma angústia, e ela está a tentar proteger-se do que sente como uma acusação.
A verdade é que nenhum de nós tem controlo sobre o passado das pessoas que escolhe amar. Mas temos poder sobre como decidimos lidar com o que sentimos em relação a isso. A terapia pode ser um espaço muito importante para compreender melhor de onde vêm essas comparações e esta necessidade de confirmação constante — e, mais do que isso, para fortalecer a sua autoestima e aprender a gerir o medo da rejeição sem precisar confirmar o tempo todo que é amado.
É natural querer sentir-se especial e valorizado na relação. E é possível trabalhar essas inseguranças sem se culpar por senti-las. O primeiro passo, que é reconhecê-las, já foi dado. Se sentir que precisa de apoio para lidar com tudo isto de forma mais leve e construtiva, estarei aqui para acompanhá-lo. Relacionar-se não é sobre ser perfeito, mas sobre crescer junto — consigo mesmo e com o outro.

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