O meu filho de 21 anos está a

6 respostas
O meu filho de 21 anos está a passar por uma fase de ansiedade que se manifesta num desconforto físico intenso (bola "estérica", espamos musculares....) já fez todos os exames para despistar os sintomas e nada... Que tipo de ajuda devo procurar? Ele recusa-se a falar em consultas de psicologia!
Não se pode obrigar, mas pode ser apenas uma crise de vida (está na idade de procurar novos relacionamentos). Deve prestar atenção ao modo como respira quando está com os sintomas que descreve..
Sim o recurso a consultas de psicologia é necessário. De acordo com os sintomas referidos o seu filho apresenta vários sinais de somatizações (os sintomas físicos são reais, mas as causas são do foro psicológico: ansiedade). Através de sessões de relaxamento profundo e hipnose será possível reduzir haver melhorias significativas.
A melhor ajuda para o caso do seu filho é ele fazer Psicoterapia, pois é necessário que ele verbalize o que sente para perceber a causa por detrás do sintoma ansioso. O ele recusar-se a falar tal como refere poderá ser por ainda não sentir a relação terapêutica como segura mas será a ajuda mais benéfica a longo prazo. Cumprimentos
Uma das condições base para um processo de apoio psicológico bem sucedido é a motivação e a adesão por vontade própria.
Muitas vezes, a recusa em procurar um profissional de psicologia prende-se com ideias pré-concebidas e receios ("só vai ao psicólogo quem é maluco", "se os meus colegas descobrem vão gozar comigo", "eu não sou fraco"). Importará por isso conversar com o seu filho e melhor compreender as suas perspectivas sobre esta área, mais do que forçá-lo ou criticá-lo.
A par disso, para regular os sintomas de ansiedade e ajudar a gerir as emoções experienciadas, existirão acções de auto-cuidado muito importantes e impactantes, que poderão ter melhor adesão nesta fase: práticas de meditação mindfulness (existem diversos grupos de introdução e treino que o seu filho poderá procurar), actividade física regular, um sono de qualidade, e uma alimentação equilibrada a privilegiar alimentos de menor índice glicémico para apoiar na estabilização dos níveis de açúcar no sangue.
O processo de somatizaçao é bastante doloroso para o paciente , mas ele tem de aceitar a ajuda , que neste caso é psicoterapeutica , podendo ser associada a algumas técnicas de relaxamento .
Percebo a sua preocupação...a recusa em ser tratado com alguém que "frágil" é normal (não o censure!). Sugira-lhe que fale com os colegas acerca do modo como eles terão gerido esse tipo de ansiedades... (os pares podem ajudar).
E ajudarão, antes de mais nada, porque lhes contarão como passaram por situações (desenvolvimentais) semelhantes. A psicoterapia acabará por surgir como sugestão de um dos amigos

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