Eu e o meu companheiro tivemos

9 respostas
Eu e o meu companheiro tivemos trajetos de vida e relacionamentos muito diferentes. Eu sempre baseei a minha vida pessoal em sentimentos comuns e dedicação pessoal, ele teve sempre prioridades materialistas. Ele diz-me que pela primeira vez se sente amado, mas eu não me sinto apreciada. Que fazer?
Dr. Gonçalo Neves
Psicólogo
Lisboa
Na realidade, as diferenças que aponta, num primeiro olhar, serão benéficas, no sentido em que é muito importante conservar a individualidade na vida de casal. Aparentemente, a dificuldade está em criar um espaço comum, onde possam ser reconhecidas as particularidades e necessidades de cada um, sem que isso os afaste.
Dra. Mafalda Guedes Silva
Psicólogo
Caldas da Rainha
Numa relação de casal a comunicação e expressão das emoções e das expectativas de cada um dos membros para a relação são fundamentais para a construção do projeto de casal. Debatam em conjunto o que cada um sente, valoriza e espera de uma relação.
Dra. Mónica Sofia Costa
Psicólogo
Lisboa
Reconhecer que cada um tem a sua individualidade e pode ser diferente não é negativo, pode ser até bastante enriquecedor... Agora é importante perceber porquê que não se sente apreciada. Que possam falar abertamente sobre os sentimentos de cada um...
Dr. Tiago Sá Balão
Psicólogo
Maia
É um grande desafio entrarmos no mundo das relações. A diferença individual é «tão natural como a sede» e, por isso, não é nenhum impedimento a uma relação amorosa com bons níveis de satisfação. Pelo contrário, é um desafio que, se ambos estiverem dispostos a enfrentar, na construção da relação a dois, trará grandes benefícios para as individualidades e para a relação. Há que, no entanto, refletir em conjunto (podendo haver a mediação de um profissional habilitado - p.e., um terapeuta de casal) para a relação crescer a dois de forma mais sustentada.
O importante é encontrarem um ponto de equilíbrio no meio das vossas diferentes, já que todos somos diferentes. Tentem compreender-se e apoiarem-se de modo a que a vossa individualidade possa ser respeitada e a partir daí encontrar um caminho conjunto e um modo de estar na relação em que ambos se sintam bem. Se achar útil, procurem um terapeuta de casal, de modo a guiar-vos nesse processo.
Dra. Liliana Silva
Psicólogo
Porto
Olá. Obrigada pela sua questão. E de uma forma positiva lhe devolvo uma parte da sua questão.
O que poderia fazer você e o seu companheiro para que se senti-se mais apreciada?
E o que significa, para o seu companheiro, sentir-se amado?
Que acções podem ser tomadas para que estas questões fossem mais explicitas, mais evidentes e mais recorrentes na relação?
Estas podem ser algumas questões de base numa terapia de casal ou individual, que a pudessem direccionar para o conhecimento (hetero e auto-conhecimento) daquilo que já existe e é bom, como também daquilo que não existe e era importante existir ;)
Contudo, mais do que diferenças individuais, o foco deverá ser o conjunto, isto é a relação :)
Felicidades. E estarei ao dispor para questões ou dúvidas posteriores.
Cumprimentos. Liliana.
Sugiro uma primeira sessão para avaliação da situação e para perceber se a sua insatisfação tem raiz na relação de casal ou se está ligada com outras situações mais abrangentes da sua vida. Se perceber que está simplesmente associada à relação conjugal talvez uma abordagem ao casal baseada em Process Communication Model ® possa ser suficiente.
 Loes Nooren
Psicólogo
Coimbra
Da sua pergunta o que me salta à vista é o facto de não se sentir apreciada. Sugiro explorar esta questão em terapia de casal. Ao seu dispor se tiver mais perguntas.
Dr. Nuno Gonçalves
Psicólogo
Angra Do Heroísmo
O desequilíbrio na relação é, frequentemente, fruto da assimetria afectiva.
Se a relação, satisfatória para um dos elementos, não se traduz em reciprocidade está aberta a condição para os sentimentos de injustiça, desvalorização, egoísmo e outros afectos e sentimentos ligados ao sentimento de prejuízo pessoal e relacional.
Independetemente dos diferentes percursos individuais, a relação é uma dimensão comum que só existe efectivamente com a presença, investimento, construção e partilha mútuos.
Será uma questão de interpretação ou uma questão de consciência que está a perturbar a relação?

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