Depressão crônica
10
respostas
Boa tarde, sempre fui uma criança ansiosa, tive varias depressões derivado a um casamento muito negativo e um divorcio muito difícil. Após a morte dos meus pais, sendo filha única, bati completamente no fundo do poço, fiz um internamento e felizmente recuperei.Acontece que actualmente tenho crises de agorafobia, chegando a ficar em casa durante 8 meses, sem sair por medo, crises essas acompanhadas de pânico,Estou medicada com Quetiapina, Venlafaxina e Victam.Há muitos anos que faço esta medicação.Não sei se ainda estarão adequados.Vivo prisioneira de mim mesma....não vou fazer as minhas compras, não socializo, dependo da boa vontade das filhas.Sinto-me triste pois não faço uma vida normal, como gostaria.Agradecia uma opinião de como dar a volta a esta incomoda situação.Desde já o meu muito obrigada.
Que caminho penoso...
Por esta altura já percebeu que não existe varinha mágica para os desafios que conhece. Não obstante, reparei que no seu discurso está claro que há um conhecimento do problema e uma força que a compele a alterar o curso da sua historia de vida.
A minha sugestão situa-se m dois pontos. O primeiro, a necessidade de fazer psicoterapia para poder complementar o tratamento químico que está a fazer. Será necessário verificar o ajustamento desta medicação (necessária) com um médico psiquiatra.
Para concluir esta minha sugestão, deixo esta segunda consideração.
Atualmente está num episódio que a compele a estar dentro de portas. Não é de desvalorizar esta situação pois o combate desacompanhado só trará ansiedade, dor e por conseguinte, mais isolamento.
Gostaria também de lhe dizer conheço muito bem o problema pelo qual está a passar, sendo que existem algumas alternativas para uma fase inicial. Sugiro que inicie consultas de psicoterapia remotamente, com recurso às novas tecnologias. Pode parecer uma técnica invulgar, mas a telemedicina é comum, tanto no passado como nos dias correntes. Este será o primeiro passo para a colocar em consultório e consequentemente, fora de sua casa.
Atentamente
MJP
Por esta altura já percebeu que não existe varinha mágica para os desafios que conhece. Não obstante, reparei que no seu discurso está claro que há um conhecimento do problema e uma força que a compele a alterar o curso da sua historia de vida.
A minha sugestão situa-se m dois pontos. O primeiro, a necessidade de fazer psicoterapia para poder complementar o tratamento químico que está a fazer. Será necessário verificar o ajustamento desta medicação (necessária) com um médico psiquiatra.
Para concluir esta minha sugestão, deixo esta segunda consideração.
Atualmente está num episódio que a compele a estar dentro de portas. Não é de desvalorizar esta situação pois o combate desacompanhado só trará ansiedade, dor e por conseguinte, mais isolamento.
Gostaria também de lhe dizer conheço muito bem o problema pelo qual está a passar, sendo que existem algumas alternativas para uma fase inicial. Sugiro que inicie consultas de psicoterapia remotamente, com recurso às novas tecnologias. Pode parecer uma técnica invulgar, mas a telemedicina é comum, tanto no passado como nos dias correntes. Este será o primeiro passo para a colocar em consultório e consequentemente, fora de sua casa.
Atentamente
MJP
A situação é complexa e tem muitos factores psicológicos. Os medicamentos podem servir para ajudar, não para curar. É transitoriamente difícil mas vai dar a volta seguramente.
Já agora: peça às suas filhas que passem por uma livraria e lhe tragam o livro “Como tornar-se doente mental” da Dom Quixote, Leya, para ler o primeiro capitulo. Traz alguma ironia e paradoxo, mas está indicado em locais de auto-ajuda para pessoas inteligentes, como você
Já agora: peça às suas filhas que passem por uma livraria e lhe tragam o livro “Como tornar-se doente mental” da Dom Quixote, Leya, para ler o primeiro capitulo. Traz alguma ironia e paradoxo, mas está indicado em locais de auto-ajuda para pessoas inteligentes, como você
A depressão é um assunto sério e estará a "roubar-lhe a vida". Procure um psicoterapeuta experiente e, certamente, poderá recuperar a "sua vida". O processo psicoterapeutico não é breve mas é a única forma de se retomar.
Bom dia,
Procure ajuda psicológica
Pode contactar-me
Coimbra
Procure ajuda psicológica
Pode contactar-me
Coimbra
Bom dia.
Está numa situação que me é próxima uma vez que já passei por situação de pânico e agorafobia... uma coisa que me ajudou foi ganhar confiança em mim, principalmente amar-me e aceitar-me enquanto pessoa e ser humano.
Precisei de ajuda e por isso fui procurar e graças a Deus e a mim, claro está, porque o trabalho é nosso, sempre, consegui ultrapassar.
Se quiser podemos marcar uma consulta via skype.
Para perceber melhor sobre mim e o que faço pode ir ao Site:
ser-conhecer-viver.webnode.pt
Desejo-lhe tudo de bom e principalmente que se encontre e seja feliz.
Está numa situação que me é próxima uma vez que já passei por situação de pânico e agorafobia... uma coisa que me ajudou foi ganhar confiança em mim, principalmente amar-me e aceitar-me enquanto pessoa e ser humano.
Precisei de ajuda e por isso fui procurar e graças a Deus e a mim, claro está, porque o trabalho é nosso, sempre, consegui ultrapassar.
Se quiser podemos marcar uma consulta via skype.
Para perceber melhor sobre mim e o que faço pode ir ao Site:
ser-conhecer-viver.webnode.pt
Desejo-lhe tudo de bom e principalmente que se encontre e seja feliz.
Bom dia , tem um grande sofrimento psicológico, já pensou fazer uma psicoterapia, a medicação ajuda , mas não cura.
possivelmente poderá ter necessidade de ajuste da medicação
procure ajuda psicológica, pode ser um caminho para sair desse sofrimento.
Ao seu dispor.
possivelmente poderá ter necessidade de ajuste da medicação
procure ajuda psicológica, pode ser um caminho para sair desse sofrimento.
Ao seu dispor.
Olá! Histórico desafiante... A sua força de vontade é fundamental para qualquer processo de mudança! Certo que a vida não tem de ser assim dolorosa como a perceciona... Insista na sua qualidade de vida! Procure ajuda... Que lhe sirva no processo farmacológico e psicológico... Só com avaliação é possível orientar o modelo psicoterapêutico mais adequado. Quanto a medicação, não faça qualquer mudança sem reavaliação. Coragem e disponha.
Boa noite. Está perante uma situação difícil, mas com solução. Deverá começar por iniciar um processo de psicoterapia paralelo ao reajuste da medicação se assim o Psiquiatra o entender. Foco, fé e coragem. Esse labirinto que lhe parece sem saída, garanto-lhe que a tem.
Rápidas melhoras.
Rápidas melhoras.
Boa tarde, sugiro fazer Psicoterapia se possível nesta fase inicial ( Via Skype) e rever a medicação. O mundo para a sua mente é sentido como algo assustador. Na Psicoterapia irá descobrir todos esses medos e ultrapassa-los, procure um Psicanalista.
Boa tarde, já recebeu várias sugestões úteis. Resta-me desejar-lhe que corra tudo bem e que consiga dar um bom rumo à sua história.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Boa tarde, Sofro de depressão há alguns anos (muitos), tomo antidepressivo, tenho tido alguns momentos melhores outros nem por isso, ultimamente tenho tido muitos sintomas psicossomáticos que me deixam muito transtornada sempre que há alteração climática, passo a explicar, tonturas, dores de cabeça,…
- Sofro de depressão à 12 anos seguida em psiquiatria HB onde neste momento tomo alrazolam 0.5mg em SOS até máximo 2 dia, 2 terços de triticum ao jantar e o Lorenin 2,5mg ao deitar e mesmo assim só consigo dormir 2 a 3 horas por noite sinto me mt esgotada psicológica. A médica de família e psiquiatra diz…
- Tenho 27 anos e cresci num ambiente de discussões agressivas verbais dos meus pais e do meu irmão com esquizofrenia nervosa.Tive sempre tendência para estados depressivos...Sera que tenho risco de vir a ter esquizofrenia? Tive uma filha há 4 meses e tenho outra d quase 7 anos. Ando em baixo
Tem perguntas?
Os nossos peritos responderam a 4 perguntas sobre Transtorno Depressivo Maior
Todos os conteúdos publicados no Doctoralia.com.pt, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.