Boa tarde. Sofro de ansiedade e fiz cerca de um ano de psicoterapia, o que me ajudou bastante a co

4 respostas
Boa tarde.
Sofro de ansiedade e fiz cerca de um ano de psicoterapia, o que me ajudou bastante a controlar as crises e evitou que tivesse de recorrer a medicação.
Mas de há uns meses para cá notei que sinto a necessidade de ter sempre as mãos ocupadas, seja a mexer numas bolinhas de uma pulseira que tenho ou a coçar o couro cabeludo.
A minha questão é se este novo "sintoma" poderá ser derivado à ansiedade ou algo para além disso.
Sem mais,
Obrigada.
Boa tarde,
Sugiro que procure de novo o/a seu psicoterapeuta para que possa ser reavaliada/o. Se os sintomas persistirem pode haver necessidade de ser encaminhada/o para a consulta de psiquiatria.

Ao dispor,
Att.

Boa tarde. Esses sintomas são sintomas de ansiedade. Deverá continuar a psicoterapia. A ansiedade é um transtorno que na maioria dos casos não precisa de medicação.
Estou disponível.
Anabela do Rosário Cruz
Bom dia,
Seria importante reavaliar a ansiedade com quem a ajudou anteriormente. Se esta situação não for possível (por qualquer razão), é importante pedir nova avaliação em psicologia e entender se há, ou não, necessidade de novo acompanhamento.
Também pode ser interessante procurar (re)aplicar as estratégias aprendidas nesse ano de psicoterapia e que foram úteis na gestão da ansiedade.
Um abraço.
Boa tarde! Gostaria de parabenizá-la por ter buscado ajuda através da psicoterapia para lidar com a ansiedade. Essa atitude demonstra coragem e cuidado consigo mesma. Além disso, é muito importante a percepção que você teve em relação a esse comportamento recente, pois reconhecer os sinais do corpo e da mente é um passo essencial para compreender o que está acontecendo.
A necessidade de manter as mãos ocupadas, seja mexendo em objetos ou coçando o couro cabeludo, pode estar relacionada à ansiedade. Muitas vezes, essas ações surgem como formas inconscientes de autoalívio ou autorregulação emocional, especialmente em momentos de tensão, estresse ou inquietação. Esses gestos, frequentemente chamados de "gestos de conforto", podem ser uma maneira do corpo buscar uma sensação de segurança ou distração em meio à agitação interna. Apesar disso, é importante observar se há padrões ou gatilhos específicos que desencadeiam esses comportamentos.
Se esses gestos ocorrem principalmente em situações estressantes ou de ansiedade elevada, é provável que sejam uma extensão da condição que você já conhece e com a qual vem lidando. Entretanto, caso se tornem muito frequentes, intensos ou causem desconforto (como lesões no couro cabeludo, no caso das coceiras), pode ser interessante buscar uma avaliação mais detalhada com um psicólogo ou médico.
Enquanto isso, pode ser útil observar atentamente em quais momentos ou circunstâncias esses comportamentos aparecem. Pergunte a si mesma se eles surgem em situações de estresse, tédio ou até mesmo como uma forma de se concentrar. Esse tipo de auto-observação pode ajudar a entender melhor o que está motivando o comportamento. Além disso, você pode experimentar técnicas simples para gerenciar a ansiedade de forma mais consciente, como a respiração diafragmática. Um exemplo é inspirar profundamente pelo nariz durante quatro segundos, segurar o ar por quatro segundos e depois expirar lentamente pela boca em seis segundos. Essa prática ajuda a reduzir a ativação do sistema nervoso e pode trazer maior calma.
Ainda assim, é essencial reforçar que essas estratégias são apenas um ponto de partida. Recomendo fortemente que você considere conversar com um profissional de saúde mental para explorar mais profundamente esse comportamento e entender sua origem. Um psicólogo poderá ajudá-la a identificar se há fatores emocionais subjacentes ou padrões comportamentais que merecem atenção, além de oferecer ferramentas específicas para lidar com eles.

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