Boa noite, já há muitos anos (mais de 10) que sofro com depressão, ansiedade e quando fiz 18 anos fo
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Boa noite, já há muitos anos (mais de 10) que sofro com depressão, ansiedade e quando fiz 18 anos foi-me diagnosticado Transtorno de Personalidade Borderline. Desde os meus 17 anos que não consigo fazer quase nada: desisti dos estudos, não consigo manter um trabalho e passo os dias em casa, muitas das vezes sem conseguir sequer sair da cama para fazer o que quer que seja. Estou farta de estar assim, por vezes tenho crises em que não consigo parar de chorar, sinto muita raiva e tenho pensamentos suicidas. Tomo medicação, já passei por vários psicólogos, psiquiatras e até hipnoterapeutas e nada ajudou, principalmente porque acabo por sentir ansiedade e desisto das consultas, assim como aconteceu com os estudos e trabalho. Não consigo mais viver assim, pensei que uma boa opção seria o internamento pois assim teria horários (coisa que não tenho), terapia que não podia deixar de frequentar como tem vindo a acontecer. Penso que uma intervenção mais intensiva pudesse levar a melhoras. Tenho medo que qualquer médico/psicólogo vá dizer-me que não e eu vou continuar como já estou para sempre. Como devo proceder em relação a isto do internamento? Devo falar com que tipo de profissional de saúde?
Boa tarde. Se realmente acha que o internamento lhe pode ser útil, deverá procurar um psiquiatra. Se decidir fazer psicoterapia em ambulatório, penso que o mais indicado será a psicoterapia cognitivo comportamental. Desejo-lhe as maiores felicidades!
Boa noite!
Seria muito importante conversar com o seu Psiquiatra em relação a tudo que refere, mesmo na questão de eventual hipótese de internamento.
Não desista, persista!
Boa sorte!
Melhores cumprimentos,
Seria muito importante conversar com o seu Psiquiatra em relação a tudo que refere, mesmo na questão de eventual hipótese de internamento.
Não desista, persista!
Boa sorte!
Melhores cumprimentos,
Boa tarde,
Verifico que já percebeu que necessita de regular as suas emoções e acções, no fundo, a sua vida. Mas não sei se não estará demasiado zangada consigo própria por não o conseguir, e quer consegui-lo à força, com internamento. Não digo que esse não seja um caminho possível e de certa forma mais fácil, porque terá um controlo da instituição, mas o primeiro passo terá de ser o seu compromisso consigo, sem zanga, sem pressa de grandes resultados rápidos, mas com certeza de pequenos avanços, que tornarão depois tudo mais fácil no futuro.
Aconselho um bom psicoterapeuta, que eventualmente recomendará um psiquiatra, (para clarificação de diagnóstico e verificação de necessidade de medicação e/ou alterações da mesma) , mas, sobretudo comprometa-se consigo, não abandone a terapia nem se abandone ou desista de si. Seja a sua melhor cuidadora, e, para isso, necessita de ajuda de um bom psicoterapeuta. Felicidades.
Verifico que já percebeu que necessita de regular as suas emoções e acções, no fundo, a sua vida. Mas não sei se não estará demasiado zangada consigo própria por não o conseguir, e quer consegui-lo à força, com internamento. Não digo que esse não seja um caminho possível e de certa forma mais fácil, porque terá um controlo da instituição, mas o primeiro passo terá de ser o seu compromisso consigo, sem zanga, sem pressa de grandes resultados rápidos, mas com certeza de pequenos avanços, que tornarão depois tudo mais fácil no futuro.
Aconselho um bom psicoterapeuta, que eventualmente recomendará um psiquiatra, (para clarificação de diagnóstico e verificação de necessidade de medicação e/ou alterações da mesma) , mas, sobretudo comprometa-se consigo, não abandone a terapia nem se abandone ou desista de si. Seja a sua melhor cuidadora, e, para isso, necessita de ajuda de um bom psicoterapeuta. Felicidades.
Boa tarde. De acordo com a descrição de sintomas que fez será difícil um profissional de saúde autorizar o seu internamento pois esta prática é só usada em último recurso. Necessitará de uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde composta por médico, psiquiatra e psicólogo para a acompanhar. Em psicologia seria necessário numa primeira fase que tenha consultas semanais para reduzir a probabilidade de desistir e obter melhorias mais rápidas . É importante referir que a depressão e ansiedade podem ter questões hereditárias e genéticas associadas sendo em muitos casos necessario a toma de fármacos para o resto da vida.
Convidamo-lo para uma consulta: Psicoterapia - 45 €
Pode agendar uma visita através do site Doctoralia, clicando no botão "Marcar uma visita".
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Minha cara, ao desistir das consultas está a desistir de se comprometer consigo mesma.
Embora lhe pareça mais fácil ter "alguém" externo a si, que garanta o cumprimento de um programa (o tal internamento que sugere), o que é certo é que seria mais um passo na direcção contrária à que deve (a meu ver) ser tomada.
Pense nisso. Leve a sério o seu sofrimento e não desista. Comece por aí. O resto vem com pequenos passos.
Embora lhe pareça mais fácil ter "alguém" externo a si, que garanta o cumprimento de um programa (o tal internamento que sugere), o que é certo é que seria mais um passo na direcção contrária à que deve (a meu ver) ser tomada.
Pense nisso. Leve a sério o seu sofrimento e não desista. Comece por aí. O resto vem com pequenos passos.
Penso que o internamento não irá resolver a sua situação. tudo depende de si, da sua força de vontade, do seu compromisso consigo própria. O psicoterapeuta será importante para a ajudar a encontrar a força interna e a motivação necessárias para assumir este compromisso, mas a responsabilidade será sempre sua.
Muito sinceramente, creio que no seu caso, talvez fosse mais benéfico optar por uma situação mais leve e mas mais prolongada como por ex a frequência dum hospital em regime de hospital de dia.
A decisão pelo internamento é como o colega já referiu tomada por uma equipa multidisciplinar e na maioria das vezes apenas é tomada essa em casos em que há riscos para o próprio ou para terceiros muito significativos ou quando o grau de crítica está alterado ao ponto do doente não colaborar no tratamento psicofarmacológico e ainda assim por períodos breves. Mesmos nos quadros de surtos psicóticos que não é felizmente o seu caso normalmente não excedem o período de 1/ 2 meses.
A opções de frequência de hospital de dia à partida é mais fácil de conseguir pois há normalmente mais vagas permite-lhe a frequência de terapia ocupacional, eventualmente terapia de grupo e a manutenção de rotinas diárias e por outro lado fica menos privada da sua própria liberdade.
Como já foi mencionado é muito importante que mantenha a psicoterapia de forma regular. No seu caso a psicoterapia cognitivo-comportamental baseada nos esquemas(esquemas maladapatativos disfuncionais muito cristalizados) caratecterísticos da perturbações de personalidade pode ser eventualmente aconselhada.Relativamente à hipnoterapia não sei quais das técnicas já foram mobilizadas pois algumas podem ser também eventualmente benéficas no seu caso.
Acima de tudo não desista é uma situação que com acompanhamento continuo a nível psicofarmacológico e psicoterapeutico pode melhorar significativamente. Ao dispor As melhoras
A decisão pelo internamento é como o colega já referiu tomada por uma equipa multidisciplinar e na maioria das vezes apenas é tomada essa em casos em que há riscos para o próprio ou para terceiros muito significativos ou quando o grau de crítica está alterado ao ponto do doente não colaborar no tratamento psicofarmacológico e ainda assim por períodos breves. Mesmos nos quadros de surtos psicóticos que não é felizmente o seu caso normalmente não excedem o período de 1/ 2 meses.
A opções de frequência de hospital de dia à partida é mais fácil de conseguir pois há normalmente mais vagas permite-lhe a frequência de terapia ocupacional, eventualmente terapia de grupo e a manutenção de rotinas diárias e por outro lado fica menos privada da sua própria liberdade.
Como já foi mencionado é muito importante que mantenha a psicoterapia de forma regular. No seu caso a psicoterapia cognitivo-comportamental baseada nos esquemas(esquemas maladapatativos disfuncionais muito cristalizados) caratecterísticos da perturbações de personalidade pode ser eventualmente aconselhada.Relativamente à hipnoterapia não sei quais das técnicas já foram mobilizadas pois algumas podem ser também eventualmente benéficas no seu caso.
Acima de tudo não desista é uma situação que com acompanhamento continuo a nível psicofarmacológico e psicoterapeutico pode melhorar significativamente. Ao dispor As melhoras
Converse abertamente com o seu psiquiatra e exponha- lhe o seu pinto de vista
Só ele a poderá internar
Boa sorte
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Boa sorte
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