Boa noite, Fui diagnosticada pelo meu psiquiatra (doutorado em psicologia) com Síndrome de Border
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Boa noite,
Fui diagnosticada pelo meu psiquiatra (doutorado em psicologia) com Síndrome de Borderline, de Pânico, Depressão e leve Psicopatia. Fiquei confusa pois sempre pensei que Borderline e Psicopatia seriam opostos:
Borderline é emoção e Psicopatia é 0 emoção.
Gostaria de saber se é possível este diagnóstico?
Muito obrigada.
Fui diagnosticada pelo meu psiquiatra (doutorado em psicologia) com Síndrome de Borderline, de Pânico, Depressão e leve Psicopatia. Fiquei confusa pois sempre pensei que Borderline e Psicopatia seriam opostos:
Borderline é emoção e Psicopatia é 0 emoção.
Gostaria de saber se é possível este diagnóstico?
Muito obrigada.
Boa tarde. O transtorno borderline da personalidade começou por ser identificado pela psicanálise com o termo de Estado Limite. Nela uma "ferida" narcísica (no amor próprio) vivida na infância, geralmente em torno dos 3 - 4 anos, cria um vazio afetivo que torna a pessoa apegada às representações parentais (prestador dos cuidados maternos) gratificantes e a contextos igualmente gratificantes-protetores, tudo fazendo assim para garantir este apreço ou dependêncis. Em situacões reais, previsíveis ou evocadores de rejeição / perda, reage emocionalmente de forma depressiva, autodestrutiva (de facto ou por equivalentes) ou atuada (atitude que sai fora das reações motivacionais habituais do sujeito nos contextos neutros ou gratificantes). É o falso self presente nestas estruturas que, habitualmente, deixa o interlocutor furioso. Não é voluntário mas expressão do vazio. Também nestes estados pode ocorrer o consumo de substâncias e a promiscuidade sexual. Para os autores do início do século passado psicopatia era doença do carácter. Os transtornos da personalidade eram assim psicopatias. Hoje em dia a psicopatia está restrita aos transtornos narcísicos ou narciso-paranoicos e aos antissociais (embora se faça distrinça entre estas duas,sendo o psicopata mais enquadrado e camuflafo socialmente). Ambos são distintos do t. borderline onde podem existir pontualmente equivalentes psicopáticos, neuróticos ou psicóticos. A culpa e o remorso, no entanto, podem surgir, relativamente, no borderline mas raramente no psicopata e muito menos no antissocial. Esta consciência faz toda a diferença. O borderline repete para tentar remendar o erro seu mas o psicopata repete para sentir o domínio omnipotente e o antissocial o prazer de ver o outro sofrer.
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