Ansiedade

9 respostas
Já vai uns 4/5 anos que tenho alguma ansiedade. No inicio quando comecei a ter achei estranho sentir-me constantemente nervosa sem motivos aparentes, não conseguia estar quieta em sitio nenhum, mais tarde veio os ataques de pânico e ai sim, assustei-me a sério e procurei um médico (não especializado nesta área) ao qual me receitou um antidepressivo e uns ansiolíticos e recomendou-me fazer exercício, passado um mês fiquei bem e já conseguia ter uma vida normal pois antes não conseguia sair com amigos, sair a noite, divertir-me, estar no meio de muita gente, beber álcool, conduzir, viajar, fazer exercício era impensavel sair da minha zona de conforto, pois tinha imenso medo que me acontecesse alguma coisa má ... Apos isso pensei que estava curada . Até que mais tarde voltei a ter e voltei a tomar ansiolíticos e a ficar bem, isto mais umas duas vezes, sempre que os tomo fico bem mas passado meses/anos volta a ansiedade após ter longos períodos de stress . Os meus sintomas nunca são os mesmos e eu acho sempre que vou morrer ou que me vou sentir mal seja pelo que for, o que me deixa assustada e acabo por ficar em pânico . Sinto-me outra vez assim ansiosa, mas tenho receio de tomar os comprimidos de novo e daqui a uns tempos ter outra vez uma recaída , não quero passar a minha vida neste incomodo constante . Há alguma solução para deixar de ter ansiedade constante ?
Olá, pelos sintomas que descreve o melhor a fazer é procurar por ajuda de profissionais especializados. Um psiquiatra para analisar e conduzir o tratamento com medicamentos e um psicólogo para te ajudar a criar estratégias para lidar e melhorar o vosso quadro. Com a junção dos dois profissionais e o seu comprometimento no tratamento, poderá ter maior qualidade de vida. Espero ter te ajudado. Abraços
Depois de todas essas tentativas de tratar o problema, afinal sem sucesso, é de perceber que o tratamento deve ser direcionado à causa e não ao sintoma. Procure um bom profissional na área da Psicologia, de preferência que use a abordagem EMDR.
Boa tarde. Pelos sintomas que descreve seria importante fazer uma psicoterapia mesmo que associada a ansioliticos. A associação das duas potência os resultados, mas apenas os ansioliticos não tratam os sintomas depressivos, que voltam ou se transformam tal como descreve.
Procure um psicólogo clínico.
Qualquer dúvida disponha!
Já fez várias tentativas medicamentosas , que não resultaram Não sofra mais inicie psicoterapia Acredite vai ultrapassar o problema
A psicoterapia é o mais adequado para resolver os sintomas que apresenta, sendo a mais indicada, a psicoterapia de EMDR. Para mais informação sobre este tipo de terapia, sugiro que consulte a página da associação EMDR portugal, onde poderá consultar a lista de terapeutas credenciados.
Bom dia. Pelo que descreve, ainda não tentou uma abordagem Psicoterapêutica que a faça compreender e ligar esse sintoma, ansiedade e pânico a algum acontecimento ou vivência mais dolorosa e difícil de elaborar e transformar. Uma ajuda de um Psicólogo poderia ser muito importante nesse sentido.
Ao seu dispor para mais esclarecimentos
Percebo que não queira depender dos medicamentos, mas por vezes eles são necessários e o seu uso deve ser mais prolongado no tempo. E não da forma como refere. Mal deixa de ter os sintomas, deixa de tomar a medicação o que por si só exacerba os sintomas.

Por outro lado existem estudos que comprovam que a terapia associada à intervenção medicamentosa tem muito efeito na recuperação das pessoas.
Imagine o que é alguém dizer-lhe "não penses mais nisso que passa..." consegue? Pois... No modelo da AEDP, a intervenção é feita de modo a que recupere a qualidade de vida no presente e saiba como lidar com o que sente exercitando isso comigo na sessão. Se estiver em Lisboa poderá tentar entrar em contacto.
Com carinho, espero ter ajudado um pouco na compreensão do seu problema actual.
Olá considero importante iniciar uma psicoterapia, pelo que descreveu. Ao seu dispor
Nas situações de ansiedade, por norma os sintomas e a frequência com que ocorrem as crises tendem rapidamente a diminuir com as diversas técnicas cognitivo-comportamentais. E com os sintomas muito menos intensos, torna-se mais fácil perceber o que cria essa ansiedade e quais os pensamentos e situações gatilho. Também é essencial aceitar que apesar de todo esse conhecimento sobre si mesmo, vão existir algumas situações perfeitamente naturais que vão desencadear ansiedade, e aí o essencial é ter técnicas para gerir a situação. Ao dispor.

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