A minha mãe foi diagnosticada
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A minha mãe foi diagnosticada com este transtorno, está a fazer medicação para o efeito que ajudou mas não é perfeita porque o efeito parece ser nulo quando ela bebe. Recusa-se a fazer psicoterapia e toma qualquer sugestão como um insulto. O que posso fazer visto que sou obrigada a viver com ela?
Seria bastante benéfico que de facto a sua mãe e/ou mesmo familia realizasse psicoterapia!
Sugiro que numa primeira tentativa procure o/a médico/a Psiquiatra ou Assistente que prescreveu a medicação expondo a situação! Talvez um elemento externo à família possa ter outro impacto no sentido do encaminhamento!
Mantenho-me disponível!
Sugiro que numa primeira tentativa procure o/a médico/a Psiquiatra ou Assistente que prescreveu a medicação expondo a situação! Talvez um elemento externo à família possa ter outro impacto no sentido do encaminhamento!
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Caro Senhor/a
Realmente quando a sua mãe bebe o quadro clínico piora pois o álcool é uma substancia psicoactiva grave. Você tem de a convencer a não beber ou então a pedir ajuda. Será o que Médico dela sabe disto?
cumprimentos
Dr. Mário David
Realmente quando a sua mãe bebe o quadro clínico piora pois o álcool é uma substancia psicoactiva grave. Você tem de a convencer a não beber ou então a pedir ajuda. Será o que Médico dela sabe disto?
cumprimentos
Dr. Mário David
Olá ??
De facto a convivência pode não ser fácil, contudo, há que perceber que o fator álcool tem tendência a agravar/intensificar os sintomas associados a este tipo de perturbação. As sugestões são vistas como insultos porque é caracteristico deste tipo de personalidade "sentirem/assumirem" as coisas dessa forma, mesmo sem qualquer fundamento. Impulsividade; ataques de ira e de irritabilidade e um grande comprometimento ao nível emocional são características presentes (não sempre, mas de forma constante). A psicoterapia é fundamental. Nestes casos, a medicação por si só não tem efeito terapêutico. É aumentativa de toxicidade. É importante fazer reconhecer todos os beneficios da psicoterapia, de preferência num dia sem aditivos (sem alcool). A sua mãe pode demorar a aceitar, mas perante o temor de perda dos que são significativos, pode levá-la aceitar o tratamento. É importante transmitir esta ideia de forma calorosa, por um lado, e "saturada, por outro.
Vai correr tudo bem ??
De facto a convivência pode não ser fácil, contudo, há que perceber que o fator álcool tem tendência a agravar/intensificar os sintomas associados a este tipo de perturbação. As sugestões são vistas como insultos porque é caracteristico deste tipo de personalidade "sentirem/assumirem" as coisas dessa forma, mesmo sem qualquer fundamento. Impulsividade; ataques de ira e de irritabilidade e um grande comprometimento ao nível emocional são características presentes (não sempre, mas de forma constante). A psicoterapia é fundamental. Nestes casos, a medicação por si só não tem efeito terapêutico. É aumentativa de toxicidade. É importante fazer reconhecer todos os beneficios da psicoterapia, de preferência num dia sem aditivos (sem alcool). A sua mãe pode demorar a aceitar, mas perante o temor de perda dos que são significativos, pode levá-la aceitar o tratamento. É importante transmitir esta ideia de forma calorosa, por um lado, e "saturada, por outro.
Vai correr tudo bem ??
O mais sensato é procurar ajuda (provavelmente Psicoterapia), para lidar com as suas dificuldades, ou seja, com aquilo que é possível para si e com aquilo que não está ao seu alcance. Tratar de si e procurar outras formas de lidar com o as pessoas à sua volta é a prioridade.
Procurar ajuda para si de forma a melhor conseguir lidar com a situação tão difícil poderá ser um primeiro passo importante. Ir tentando que a sua mãe procure ajuda médica e Psicoterapêuta também me parece importante.
O uso de bebidas alcoólicas em simultâneo a psicotrópicos não é recomendado, pois tende a diminuir a eficácia do medicamento. A depender da dosagem da medicação e da quantidade de álcool ingerido pode ser até mesmo perigoso. Como já mencionado, o ideal seria que a vossa mãe aceitasse a ajuda de um psicólogo. Entretanto, pode não tens como decidir por ela, e vossa influência torna-se limitada se a resistência for muito grande. Senso assim, sugiro que cuide de si, e se julgar necessário busque ajuda profissional para apoiá-la nessa situação difícil.
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