A fibromialgia já tem o valor

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A fibromialgia já tem o valor de incapacidade?
Caro/a cliente,
A Fibromialgia é uma doença que pelas suas manifestações clínicas diversas e impacto variável na vida diária das pessoas que são portadoras provoca níveis de incapacidade muito diferentes e que são oscilantes no tempo. De acordo com a Lei Portuguesa o diagnóstico de Fibromialgia, só por si não confere direito a reforma por invalidez. Atualmente é avaliado o grau de incapacidade permanente e não o diagnóstico de determinada doença, mesmo que crónica e com diferentes graus de incapacidade como é o caso da Fibromialgia. Deve discutir com o seu médico assistente a melhor opção para si. Pode também consultar o decreto-lei nº 246/2015 que institui o regime especial de proteção na invalidez.
A Fibromialgia por si só não tem grau de incapacidade mas associada a outras manifestações clínicas poderá conseguir a reforma por invalidez. Deverá consultar o seu médico de família para encontrar a melhor solução para si.
A Fibromialgia é já reconhecida como doença crónica e altamente incapacitante. A APDF- Associação Portuguesa de Doentes com Fibromialgia tem trabalhado no sentido do reconhecimento legal da doença.
A Fibromialgia apresenta diversos tipos e graus de dor, e como tal o grau de incapacidade deverá ser variável. Como o doente fibromiálgico é hiper-sensível à dor toda a sua rotina começa a ser penosa e a sua vida familiar, profissional e social ficam afetadas. Estes doentes entram em desespero, emocionalmente ficam desiquilibrados e cria-se um desânimo perante tudo e todos. Isto para dizer que os exames médicos permitem por exclusão chegar ao diagnóstico, mas a avaliação psicológica também deve ser tida em conta com igual importância. Assim como deve fazer parte do tratamento o acompanhamento psicológico do doente e por vezes da própria família.
A fibromialgia é uma síndrome crónica caracterizada por queixas dolorosas neuromusculares difusas e pela presença de pontos dolorosos em regiões anatomicamente determinadas. E apesar de haver descrições da doença desde meados do século XIX, só no final da década de 70 foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde.

Em todo o mundo, estima-se que 2 a 8% da população adulta sofra de fibromialgia e a maioria dos casos – 80 a 90% – são mulheres com idade entre os 30 e os 50 anos.
Independentemente do que se venha a descobrir sobre a origem desta síndrome, quem sofre reconhece-a bem e sente que, por vezes, a maior dificuldade é ser levado a sério nas suas queixas, quando apresenta exames e análises com valores normais. O maior inimigo de quem sofre de fibromialgia é a errada e incompreensível desconfiança que ainda existe sobre a doença, seja de alguns setores clínicos seja da sociedade civil, particularmente dos que rodeiam os doentes e que se cansam de lidar com eles, como os familiares diretos ou colegas de trabalho.
Deverá procurar um bom especialista em Reumatologia e sabe-se hoje também, que as Terapias Alternativas como Reiki, Acumpuntura e Osteopatia, têm efeitos muito positivos, no controle da Dor e no bem-estar geral do paciente.
Estimo as suas melhoras!

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