Ansiedade
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A decisão de tomar ou não antidepressivos é muito difícil. Acredito na psicoterapia e estou a ser muito bem acompanhado. Entrei numa crise de ansiedade a uns tempos e agora vejo que desde de criança que tenho formas de pensar disfuncionais... Ha um conflito de informações, uns dizem que a medicação não resolve o problema e só trata os sintomas, outros dizem que ha um inbalanço quimico no cerebro que só a medicação consegue resolver! Eu sei quais são os meus problemas, mas muitas vezes não consigo mesmo controlar e a minha mente toma total controlo sobre mim! Queria evitar medicação a todo custo pois tenho muito receio de efeitos colaterais ou ficar dependente mas as vezes penso que só psicoterapia não chega... Tenho sintomas de ansiedade constantes, sobretudo despersonalização/desrealização... entre muitos outros... muita ansiedade social mas nunca tive um ataque de pânico. O que faço? Se tenho um imbalaço químico (pois agora vejo que sofri de ansiedade toda a vida) pode ser resolvido só com psicoterapia? Não tenho depressão grave, raramente me sinto triste, mas sinto-me muitas vezes desmotivado... obrigado
Já questionou o psicólogo que o acompanha acerca da medicação? Há quanto tempo e com que frequência faz terapia? É importante perceber isso. Na verdade está a tratar dos problemas, através da terapia, já consegue reconhecer e ter consciência de vários padrões e isso é excelente. Não sou contra a medicação, acredito que é algo que pode complementar a terapia. Um bom psiquiatra certamente irá elucidar relativamente aos efeitos secundários mas hoje em dia há uma panóplia de medicação adequada e adptada que, posteriormente, com o desmame correto, não causará dependência. Mais relavante que tudo isso será as expetativas que cria em relação à toma da medicação. Fale disso com o seu terapeuta. A medicação, quando necessária, associada à terapia é benéfica.
Boa tarde!
Se sente que está a ser bem acompanhado e tem confiança no seu psicoterapeuta, na minha modesta opinião sugiro que conversem a esse propósito para que possam ir tomando decisões!
Na saúde mental não há certezas cem por cento absolutas, mas sim formas mais eficazes de se viver com melhor qualidade de vida!
Boas decisões!
Melhores cumprimentos
Se sente que está a ser bem acompanhado e tem confiança no seu psicoterapeuta, na minha modesta opinião sugiro que conversem a esse propósito para que possam ir tomando decisões!
Na saúde mental não há certezas cem por cento absolutas, mas sim formas mais eficazes de se viver com melhor qualidade de vida!
Boas decisões!
Melhores cumprimentos
Boa tarde,Se acha e sente que está a ter um bom acompanhamento e tem confiança no seu psicoterapeuta é colocar as suas duvidas, receios etc, de forma a encontrarem uma solução que vá de encontro aquilo que pretende, se estiver com um bom psiquiatra se for bem medicada e fazer uma boa psicoterapia de certeza que terá melhor qualidade de vida.
Antes de mais espero que esta mensagem a/o encontre bem. Respondendo de uma forma direta, a medicação tem efeito no ser humano e resolve o problema no momento que a toma, ou na forma continua. Claro que a medicação de forma continua estabiliza minimamente o ser humano, dando espaço e tempo para que este encontre algum equilíbrio para resolver por si a questão. Ora, quando estamos a falar de comportamentos cristalizados ou até mesmo aspetos com anos de existência, a medicação pouco ajudará pois o desafio está no comportamento e na percepção da realidade. Aqui o Psicólogo é uma mais valia, seja quando o paciente está medicado ou quando não está. Será através do processo de psicoterapia que a paciente encontrará o seu equilíbrio e fará frente aos seus desafios. Há uma analogia que gosto de usar pois muitos dos meus pacientes consideram que na sua vida encontram muitas "pedras". Todos encontramos barreiras pelo caminho mas estou certa que um dia olhará para trás em refletirá que os melhores dias foram aqueles em que superou todos os seus obstáculos. Cumprimentos,
MJP
MJP
A terapia EMDR é eficaz em situações de ansiedade, obtendo-se resultados muito rápidos e duradouros. Para melhor esclarecimento, sugiro que consulte a página da associação portuguesa de EMDR, onde encontrará maior detalhe sobre a terapia e a lista dos psicoterapeutas credenciados.
Muito Boa Tarde!
Antes de mais nada, temos que entender que a medicação tem o seu papel crucial em alguns tratamentos. Acho que a psicologia é relevante em suas intervenções, respeitando que a medicação poderá ser um suporte em determinado momento do tratamento. Em muitos casos depois de estabilizado com a psiquiatria, ficará posterior só com a psicologia. Sou a favor da interdisciplinar, dialogar com as diversas ciências, fazendo entender o saber como um todo, e não como partes ou fragmentações.
Antes de mais nada, temos que entender que a medicação tem o seu papel crucial em alguns tratamentos. Acho que a psicologia é relevante em suas intervenções, respeitando que a medicação poderá ser um suporte em determinado momento do tratamento. Em muitos casos depois de estabilizado com a psiquiatria, ficará posterior só com a psicologia. Sou a favor da interdisciplinar, dialogar com as diversas ciências, fazendo entender o saber como um todo, e não como partes ou fragmentações.
Se não tem um quadro de depressão/ansiedade grave é provável que não seja necessário o recurso a medicação ou que o seja apenas por um tempo limitado de tempo.Um processo psicoterapêutico demora o seu tempo ainda mais se sente que tem a ver com distorções de pensamento que já vêm de há muito.
As alterações que vai fazendo ao nível da restruturação de pensamento também vão originando alterações na química cerebral.O modo como nós pensamos sobre as situações também é um fenómeno neuroquímico. Nalgumas situações a hipnose clínica pode acelerar os resultados do processo psicoterapeutico.
As alterações que vai fazendo ao nível da restruturação de pensamento também vão originando alterações na química cerebral.O modo como nós pensamos sobre as situações também é um fenómeno neuroquímico. Nalgumas situações a hipnose clínica pode acelerar os resultados do processo psicoterapeutico.
Não havendo muito a acrescentar, reforço que poderá existir necessidade de complementar a psicoterapia com medicação ou qualquer outra terapia alternativa, como por exemplo a hipnoterapia clínica, que recomendo. A solução mais adequada a cada caso terá de ser procurada.
Maria João Cosme (psicoterapeuta e hipnoterapeuta)
Lisboa
Maria João Cosme (psicoterapeuta e hipnoterapeuta)
Lisboa
Olá!
Espero que se encontre bem.
Num quadro onde a pessoa tem um desequilíbrio fisiológico (de origem biológica, genética/predisposição) nos neurotransmissores, a medicação e a psicoterapia são complementares. A medicação atuaria na química cerebral para a regularizar e a psicoterapia trabalharia na origem cognitiva, tais como, erros no processamento da informação (crenças disfuncionais, pensamentos automáticos…). Esta situação não é de dependência, mas sim de necessidade, se a pessoa desejar ter mais qualidade de vida a longo prazo.
Um tratamento sem o outro ficaria incompleto.
Num quadro onde os sintomas da ansiedade e/ou da depressão são apenas provocados por erros no processamento da informação (crenças disfuncionais, pensamentos automáticos…), estes(sintomas) devem ser trabalhadas em psicoterapia. Os erros no processamento da informação podem ser corrigidos com a participação ativa da pessoa, em todo o processo de mudança, sem a medicação.
Pergunta se a sua sintomatologia pode ser resolvida só com psicoterapia. A resposta é que depende do seu caso.
Para ficar esclarecido e bem informado, sugiro que converse com o seu médico psiquiatra, levando consigo a lista de sintomas que sente, bem como as dúvidas e os receios que tem sobre os efeitos secundários da medicação e da eventual dependência dos fármacos. E informe-se também, junto do seu médico psiquiatra, sobre a diferença entre antidepressivos e ansiolíticos. Acredito que sairá do encontro bem esclarecido e com informações suficientes para pensar, com calma, e tomar a sua decisão.
Espero ter ajudado.
Um abraço!
Espero que se encontre bem.
Num quadro onde a pessoa tem um desequilíbrio fisiológico (de origem biológica, genética/predisposição) nos neurotransmissores, a medicação e a psicoterapia são complementares. A medicação atuaria na química cerebral para a regularizar e a psicoterapia trabalharia na origem cognitiva, tais como, erros no processamento da informação (crenças disfuncionais, pensamentos automáticos…). Esta situação não é de dependência, mas sim de necessidade, se a pessoa desejar ter mais qualidade de vida a longo prazo.
Um tratamento sem o outro ficaria incompleto.
Num quadro onde os sintomas da ansiedade e/ou da depressão são apenas provocados por erros no processamento da informação (crenças disfuncionais, pensamentos automáticos…), estes(sintomas) devem ser trabalhadas em psicoterapia. Os erros no processamento da informação podem ser corrigidos com a participação ativa da pessoa, em todo o processo de mudança, sem a medicação.
Pergunta se a sua sintomatologia pode ser resolvida só com psicoterapia. A resposta é que depende do seu caso.
Para ficar esclarecido e bem informado, sugiro que converse com o seu médico psiquiatra, levando consigo a lista de sintomas que sente, bem como as dúvidas e os receios que tem sobre os efeitos secundários da medicação e da eventual dependência dos fármacos. E informe-se também, junto do seu médico psiquiatra, sobre a diferença entre antidepressivos e ansiolíticos. Acredito que sairá do encontro bem esclarecido e com informações suficientes para pensar, com calma, e tomar a sua decisão.
Espero ter ajudado.
Um abraço!
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