Dra. Daniel Medeiros de Oliveira

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Daniel Medeiros de Oliveira é psicólogo e psicoterapeuta, membro do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, membro efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses, mestre em psicologia, mestre em intervenção psicossocial com crianças e jovens em risco, especialista em saúde mental e atenção psicossocial. Atua como psicólogo e responsável técnico no projeto Labnarrativas.com, é, ainda, membro da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) e possui experiência em psicologia clínica, psicologia educacional e psicologia social em comunidades.
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4 dúvidas de pacientes solucionadas na Doctoralia

O vicio em pornografia causa alguns distúrbios no psicológico do homem e nos relacionamentos?
Já li q a pornografia altera o desejo pela parceira...
Mas é somente pela parceira ou por mulher em geral...
O homem deixa de ter desejos em geral ou é apenas um bloqueio com a parceira?

Olá, antes de tudo, é importante refletir sobre o que você está chamando de "vício em pornografia". Partir diretamente da ideia de que se trata de algum distúrbio seria a pior abordagem possível. Pense bem: rotular como distúrbio nos colocaria na missão contraproducente de tentar definir os limites do que é normal ou patológico – não em fantasias masculinas de modo geral, mas nas suas especificamente. Patologizar fantasias... será mesmo o caminho?

Agora, vamos lançar um pouco de luz sobre a sua questão:

A pornografia é parte de uma indústria de entretenimento – e, historicamente, uma indústria predominantemente masculina. É verdade que hoje já se reconhece que as mulheres também consomem esse tipo de conteúdo. De acordo com o relatório anual do site Pornhub, a maior plataforma de vídeos adultos do mundo, em 2022, as mulheres representaram 36% dos usuários. Ainda assim, os espaços de expressão do desejo feminino continuam muito restritos e envoltos em tabus. Isso revela que a pornografia, em grande parte, serve à objetificação do corpo feminino para alimentar fantasias masculinas.

E qual o problema disso? Em uma relação real com uma mulher, não são apenas as suas fantasias e desejos que entram em cena. Ela também traz os dela. E, muitas vezes, surge um conflito entre as projeções que você faz ao assistir a um filme pornográfico e as expectativas ou particularidades da sua parceira.

Então, como lidar com isso?
O primeiro passo é buscar compreender melhor a estrutura do seu desejo e as suas fantasias. Isso já seria um grande avanço. Em seguida, é fundamental abrir espaço para um diálogo honesto com sua parceira sobre as fantasias de ambos. Explorem juntos o que funciona para vocês. Provavelmente, vocês descobrirão que têm muito mais em comum do que imaginam.

Dra. Daniel Medeiros de Oliveira

Eu e o meu marido fomos pais há 3 anos e desde que engravidei nunca mais tivemos relações, gostaria de saber o que posso fazer pra voltar a ter vontade porque sinto que não fazemos porque eu não tenho vontade

Olá, antes de mais nada, é importante que você saiba: você não está só. Essa é uma angústia compartilhada por muitas mulheres. Infelizmente, vivemos em uma cultura que restringe os espaços para a expressão do desejo feminino e perpetua tabus que dificultam o diálogo aberto sobre as mudanças no desejo ao longo da vida e do relacionamento. Por isso, muitas vezes, a única saída para o conflito interno acaba sendo a angústia.

O que fazer para voltar a sentir vontade? É essencial investigar o seu desejo e o cuidado consigo mesma. Já se perguntou onde está o seu desejo nessa relação? Você não sente vontade ou não sente vontade com ele? E suas fantasias sexuais? Vocês têm liberdade na relação para falar disso abertamente? Como a rotina está afetando vocês? No fim do dia, ainda sobra energia para "entrar no clima", ou as preocupações com os filhos, a casa e o trabalho têm dificultado isso?

Também é importante lembrar que existe uma diferença entre amor e desejo. Você sabia que é possível amar uma pessoa e, ainda assim, desejar essa mesma pessoa ou até outra? Como essa distinção se manifesta na relação de vocês?

Para explorar essa questão com profundidade, recomendo que você busque abordagens psicodinâmicas ou psicanalíticas. Penso que te ajudará a fazer essa travessia.
Que você tenha a coragem para enunciar o teu desejo!

Dra. Daniel Medeiros de Oliveira
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