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Dra. Beatriz Lourenço

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Beatriz Lourenço – Terapia Individual
Psicóloga

Licenciada em Psicologia e Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.




Acredito que cada indivíduo possui uma capacidade inata de crescimento e superação. Assim, o meu grande objetivo enquanto psicóloga passa por ajudar as pessoas a descobrirem e utilizarem esses recursos e essa capacidade para ultrapassarem os seus medos e problemas, limitações e inseguranças. Oferecer um espaço seguro e acolhedor onde possamos trabalhar colaborativamente de modo a atingir mudanças importantes.

Utilizo sobretudo Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) — com eficácia comprovada — e Terapia Focada nos Esquemas (TFE), especialmente útil em perturbações de personalidade. Recentemente, aprofundei conhecimentos nesta última com formação especializada.

Incorporo também Brainspotting (Fase 1 concluída), uma técnica inovadora que, através do campo visual, ajuda a processar traumas e emoções profundas.

A intervenção é sempre moldada às necessidades específicas de cada pessoa, combinando técnicas estruturadas com uma flexibilidade terapêutica. Afinal, a eficácia da terapia está tanto na evidência científica como na capacidade de se ajustar à singularidade de quem procura ajuda.​

Como o(a) posso ajudar:
​​​
Padrões de vida desadaptativos;
Relações interpessoais, Comunicação e Imposição de Limites;
Luto e Processos de Perda;
​Depressão e Ansiedade;
Desenvolvimento Pessoal e Autoconhecimento;
Autoestima;


O que pode esperar das nossas sessões?

-Um espaço seguro e sem julgamentos, onde a sua voz é ouvida com empatia, respeito e genuíno interesse. Aqui, você é aceite exatamente como é.
-Apoio baseado em conhecimento científico, mas sempre adaptado à sua singularidade.
-Reflexões que transformam: juntos, descobrimos perspetivas frescas para o que parecia imutável, com ferramentas práticas para o seu dia a dia.
-Soluções para desafios emocionais e comportamentais: equilibramos a compreensão do passado com passos concretos no presente. Porque crescer é honrar de onde viemos enquanto construímos para onde queremos ir.
-Respeito absoluto pelo sigilo profissional em todas as fases do processo.

​Se tiver mais alguma questão, não hesite em contactar-me.


Pronto(a) para dar o primeiro passo? Marque uma consulta e vamos trabalhar juntos(as).



Muito obrigada, Beatriz.
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4 dúvidas de pacientes solucionadas na Doctoralia

Boa tarde :)
Nao sei se preciso de ajuda, mas preciso de alguem com quem falar.

Emigrei ha 2 anos e meio, completamente sozinha, num pais que nao entendo nada.

Tenho 30 anos, tenho me safado, mas ...

Gostava mesmo de conseguir entender tudo na minha vida, resolver traumas, quebrar rotinas...mais
e vicios, entender o meu preposito na vida, qual o meu caminho, o porquê de ser tao ambiciosa.

Sei que é normal isto na vida. Altos e baixos, por mais baixo que estive na vida consegui sempre votlar a cima, sinto que preciso de falar as vezes com alguem, que aqui jao confio em ninguem, mas por outro lado depois passa e nao sei se vale a pena, porque os meus problemas nao sao assim tao graves comparados com outras pessoas.

Tive algumas crises de ansiedade e depressao na adolescencia, sempre me recusei a fazer a medicacao, aos 15/16 comecei a fumar thc, o que me fazia dormir e acalmava, ate hoje.. ano passado deixei de fumar, mas no fim do ano voltei, porque nao consigo dormir, tenho muitas insonias e pesadelos e pronto, tenho que dormir e trabalhar...

Milhoes de coisas, tenho medo de ficar maluca também.

E pronto, nao tenho NINGUEM a minha volta que saiba mais ou faça mais ou me ensine mais que eu ja saiba e nao sei que fazer entretanto.

Espero me identificar com algum Dr nos comentarios.

Muito obrigada pelo tempo disponibilizado menos

Boa tarde. Primeiro, quero agradecer por partilhar tudo isto – percebo o quanto pode ser difícil abrir-se desta forma, especialmente estando longe de casa e sem redes de apoio.

Li a sua mensagem ...mais
e, mais do que uma psicóloga, senti-me como alguém que reconhece muito do que descreve. Sai sozinha de um meio pequeno aos 18 anos para uma cidade grande onde não conhecia ninguém e, tal como refere, fui aprendendo a nadar contra a corrente...

Há algo que me salta aos olhos na sua história: a sua resiliência. Mesmo nos momentos mais escuros – as insónias, os pesadelos, a ansiedade que insiste em voltar –, seguiu em frente. Trabalhou, construiu uma vida num país desconhecido, enfrentou medos. Isso não é "apenas sobreviver"; é uma força tremenda.

Mas há um detalhe que me preocupa: diz que "os seus problemas não são assim tão graves comparados com outros". Como psicóloga, digo-lhe: a dor não é uma competição. O facto de haver quem sofra "mais" não invalida o seu cansaço, a sua solidão ou a sua necessidade de apoio. Às vezes, são justamente as pessoas mais fortes que mais precisam de permissão para dizer: "Isto é pesado para mim".

Sobre o THC e as insónias: entendo perfeitamente o alívio que isso traz – o sono é uma necessidade básica, e fez o que precisava para descansar. Mas também sei que é uma solução que pode trazer outras armadilhas. Já explorou alternativas? Técnicas de relaxamento, rotinas noturnas, ou até uma avaliação médica para as insónias? (Às vezes, o corpo reage ao stress acumulado de anos, e merece ser escutado.)

Quanto à sensação de "não ter ninguém que o entenda ou ensine algo novo": isso é muito comum em quem emigra, mas também em pessoas que são autodidatas e persistentes (como é o seu caso). O risco é ficarmos presos numa bolha onde tudo o que ouvimos são as nossas próprias respostas. Talvez valha a pena procurar um espaço terapêutico – não porque esteja "maluca" (longe disso!), mas porque todos precisamos de um lugar onde as perguntas possam ser feitas sem julgamento, e as respostas construídas a duas vozes.

Por fim, essa ambição que a move... Será que tem medo de parar? Medo de que, se desacelerar, tudo desmorone? Ou será um motor genuíno, que só precisa de ser direcionado? São questões que podemos explorar, se quiser.

Por hoje, deixo-lhe isto: o facto de sempre ter conseguido levantar-se não significa que deva cair sozinho. Às vezes, a coragem está em partilhar o peso.

E, se permitir um pequeno exercício: hoje, antes de dormir, experimente escrever numa folha:
"Hoje, aceito que ______ foi difícil. E está tudo bem."

(Até pode deitá-la fora depois – o importante é o gesto de reconhecer, em voz alta, que os seus desafios são válidos.)

Um abraço seguro,
Beatriz Lourenço menos

Dra. Beatriz Lourenço

Olá!! Eu tive alguns relacionamentos passados que não correram bem porque me mentiram e traíram, especialmente um antes deste que me deixou traumatizada. Ele mentiu me em tudo e tratou me como lixo. Tive 3 anos e tal solteira e agora tenho outro namorado. Basicamente tenho imensos ciúmes e gosta...maisva de poder controlar, não consigo. Tudo me faz confusão, é algo muito chato n é? É estranho mas até se ele comentar que outra mulher é bonita eu fico a matutar nisso... Ou se uma conhecida o cumprimentar com abraço, ou outra amiga o cumprimentar na rua e falar.... Não sei, sinto me mal sempre, já lhe tive q dizer isto as vezes... Discussões já aconteceram por causa disto, até pode ser escusado mas não consigo sentir me normal com coisas destas. O meu passado familiar foi horrível também, votei contato com a família porque me perseguiam, são de uma religião q eu n aceitei e q sempre me obrigaram a seguir mesmo eu não querendo. Foram manipuladores e tratavam me mal, vivia muito oprimida e presa sempre, sem poder ter uma infância normal. menos

Olá, e muito obrigada por partilhares o que sentes. Percebo o quanto estas situações te causam sofrimento, e quero que saibas que faz todo o sentido sentires-te assim, dadas as experiências q...maisue viveste. Não és “exagerada” ou “paranóica” – estás a reagir a feridas que ainda não tiveram tempo de cicatrizar.

O que descreves – os ciúmes intensos, a desconfiança constante, o mal-estar com interações que parecem inocentes – não é capricho. É um reflexo do teu passado, uma forma de o te tentares proteger de novos danos. Quando alguém que amamos nos magoa profundamente (seja um ex-parceiro que te traiu, seja uma família que te oprimiu), o nosso cérebro cria “alertas” para evitar que a dor se repita. O problema é que, às vezes, esses alarmes continuam a tocar mesmo quando já não há perigo real.

Vamos pensar em algumas estratégias para acalmar esses alarmes:

Nomear o medo
Em vez de entrar em pânico quando o ciúme aparecer, tenta identificar o que, exatamente, te assusta. Por exemplo:
“Tenho medo que ele me troque por outra, como aconteceu antes?”
“Sinto que não sou suficiente, porque fui tratada como descartável no passado?”
Isso ajuda a separar o que é realidade (o comportamento do teu namorado atual) do que é memória (as traições anteriores).

Criar segurança interna
A tua autoestima foi abalada por relacionamentos tóxicos e por uma família que te invalidou. Tenta reconectar-te contigo mesma:
Faz uma lista das tuas qualidades (não relacionadas com os outros).
Pratica pequenos gestos de autocuidado que te lembrem que tens valor próprio, independentemente de quem está na tua vida.

Comunicação em equipa
Fala com o teu namorado de forma aberta, mas sem acusações. Por exemplo:
“Sinto-me insegura quando [X situação acontece], mas sei que isso vem das minhas experiências passadas. Preciso de tempo para trabalhar isso, e agradeço se puderes ser paciente comigo.”
Se ele for uma pessoa segura, vai querer ajudar-te a sentir-te mais tranquila.

Exposição gradual
Se certas situações (como um cumprimento mais próximo de uma amiga) te deixam em alerta, tenta (aos poucos) enfrentá-las sem fugir. Observa o que acontece depois: o teu namorado age com naturalidade? Isso pode ajudar o teu cérebro a atualizar a ideia de que “nem todos são uma ameaça”.

Pedir ajuda profissional
Traumas de abandono, traição ou rejeição familiar muitas vezes ficam “presos” no corpo e na mente. A terapia pode ser um espaço para reprocessares essas memórias e aprenderes a confiar de forma saudável – primeiro em ti, depois nos outros.

Lembra-te:
Não és os teus ciúmes. Eles são um sintoma, não a tua essência.

Lembra-te: os teus ciúmes não são um defeito de carácter, são um sintoma. Estás a reagir a algo que, no passado, foi genuinamente doloroso. A boa notícia é que, com tempo e paciência, é possível transformar essa dor em segurança.

Com todo o apoio,

Beatriz Lourenço menos

Dra. Beatriz Lourenço
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